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Quarta, 02 Abril 2014 12:23

SBM Offshore diz ter pago US$ 22,7 milhões em Angola a agente, em suborno

Empresa holandesa confirmou ter sido feitas suborno direta ou indiretamente a funcionários do governo em Angola e na Guiné Equatorial, mas negou pagamento de propina no Brasil.

A empresa holandesa SBM Offshore, afirmou em comunicado publicado em seu site, na madrugada desta quarta-feira, que pagou US$ 22,7 milhões em Angola em suborno.

No comunicado - que fala sobre a apuração de pagamentos de propina a funcionários públicos, entre 2007 e 2011, em três países -, a empresa afirma ter encontrado em Angola e Guiné Equatorial, evidências de pagamento de suborno. De acordo com a nota, a SBM pagou US$ 18,8 milhões para agentes na Guiné Equatorial e US$ 22,7 milhões em Angola. A empresa diz ser a primeira vez que confirma os locais investigados.

No período de 2007 a 2011, as empresas do Grupo usado vários agentes em Angola, incluindo o agente utilizado na Guiné Equatorial. As empresas do Grupo em questão fez pagamentos a esses agentes em conexão com os seus projectos em Angola. Há alguma evidência de que as pessoas filiadas, com pelo menos um desses agentes eram funcionários do governo angolano ou foram associados com funcionários do governo angolano. Há também algumas evidências de que o agente utilizado na Guiné Equatorial pode ter feito pagamentos a funcionários do governo angolano e que os outros itens de valor foram fornecidos a funcionários do governo angolano e / ou seus familiares. Valor total dos pagamentos aos agentes de vendas por empresas do Grupo em relação a Angola nos anos de 2007 a 2011 foi de 22,7 milhões dólares EUA. A Companhia não é capaz de determinar o quanto, se houver, desse montante foi pago a funcionários do governo angolano.

“Em relação ao Brasil, havia certas bandeiras vermelhas, mas a investigação não encontrou nenhuma evidência crível de que seu agente fez pagamentos irregulares a funcionários do governo (entre eles empregados da estatal). Além disso, o agente ofereceu serviços substanciais e legítimos no mercado que, no momento, é o maior para a companhia.”

A empresa informou ter pago US$ 123,7 milhões, dos US$ 139,1 milhões, para seu "agente primário", mas não disse quem recebeu a outra parte - US$ 15,4 milhões nem informou a identidade do seu representante no Brasil.

Após as investigações, a empresa afirmou que decidiu romper seu vínculo com agentes nos países em que atua.

Para recordar o FMI acusa a Sonangol  pelo Sumiço de 1,5 Bilhão de dólares da sua conta entre 2007 e 2010 neste período quem exercia a Presidência da Sonangol era o antão Vice Presidente da Republica o Senhor Manuel Vicente,se Tribunal de Contas (TC) em angola e o parlamento ou Ministério Público funcionavam, podia ser criado uma CPI e convocar o Senhor Manuel Vicente pra explicar o sumiço de 1,5 Bilhão de dólares.

Luis Carlos

NP

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Last modified on Quarta, 02 Abril 2014 12:48