O secretário de Estado das Telecomunicações angolano, Mário Oliveira, que falava num encontro com a Plataforma das Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países de Língua Portuguesa (PER), não apontou a data exata de entrada em funcionamento da agência, mas adiantou que o setor das Telecomunicações está já a criar os órgãos que lhe vão dar suporte.
"Está a ser preparado todo um conjunto de ações que visam a proteção dos cidadãos e das instituições vítimas de falsas notícias que, mal utilizadas, podem pôr em risco a sociedade e as famílias", disse, reconhecendo que as tecnologias de informação e comunicação trouxeram vantagens para o desenvolvimento da sociedade e das economias dos países, mas também desvantagens, com as notícias falsas nas redes sociais.
"É preciso que se responsabilize o cidadão e as instituições que enveredam pelos caminhos menos bons utilizando as tecnologias de informação e comunicação", defendeu o secretário de Estado angolano, para quem, com informação e mobilização, é possível separar a verdade e o que contribui para as notícias falsas.
Nesse sentido, indicou que o Governo está a trabalhar também com a Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA), cujo diretor, Adelino Marques de Almeida, assumiu hoje a presidência da PER, cargo que manterá até outubro de 2019.