Confrontada com um processo de acareação desencadeado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), João Lourenço fez saber à sua interlocutora de que perante os factos, não há condições para que Exalgina Gambôa se mantenha no cargo. Desde 2020, o nome da presidente do Tribunal de Contas tem sido citada em vários episódios de gastos supérfluos de dinheiros públicos e em “negociatas”.
Há meses que João Lourenço instou a PGR para averiguar as denúncias de corrupção envolvendo a presidente do Tribunal de Contas assim como o envolvimento de seus familiares em negócios pouco claros naquele órgão.
Agora, com a retirada da confiança política, a PGR fará, segundo a fonte de O Telegrama, um pedido de “impeachment” junto do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), que deverá analisar as provas se haverá ou não razões para a interrupção do mandato de Exalgina Gamboa na presidência do órgão.
Tudo indica que este caminho venha ser encurtado, sendo expectável que, depois desta reunião, a presidente do Tribunal de Contas possa apresentar a sua demissão.
O Telegrama