Luisa Ngueji, diz que foi forçada a trabalhar na limpeza da unidade policial, nua, bateram-me, as minhas roupas foram rasgadas e me mantiveram na cela com homens, foi interrogada na calada da noite, ameaçaram-me que iria me matar e me lançarem no rio Cuango, chamaram-me de traidores da Lunda, querem dividir Angola.
Lembra que, na Lunda Tchokwe não há Policia, mas sim assassinos camuflatos, “agora tomei consciência de mulheres assassinadas, existe a mão invissíel deles”, rematou...
Disse que, o seu carrasco policial de interrogatório, a ameaçou de que iria ser condenada por 20 anos de cadeia por pertencer ao Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe, será enviada no Kakanda no Dundo para onde iria cumprir com a sentença.
A Policia no Cafunfo, dizem que receberam ordens Superiores de LUANDA, do Presidente José Eduardo dos Santos, para agir contra o Movimento do Protectorado Lunda Tchokwe.
Durante o interrogatório, lhe foi dita que, o vosso Presidente José Mateus Zecamutchima, já recebeu dinheiro do Presidente José Eduardo dos Santos, ele esta a viver uma vida de esoberância, aqui vocês estão a perder tempo.
Augusta Luisa Ngueji, de 48 anos de idade, vive maritalmente, mãe de 6 filhos que já lhe deram netos, disse que agora saiu da cadeia com mais força, “vou fazer muita campanha de mobilização das nossas mámas, para aderirem com força na UMULE, a terra é nossa, os diamantes são nossos, eles roubam e elevam para Luanda, deixam-nos pobres e ainda nos maltratam”, concluiu, visivelmente cansada dos três dias que permaneceu da cadeia.
AUTONOMIA DA NAÇÃO LUNDA TCHOKWE, é Angola quem ganha e desenvolve, é Angola que estará nas paginas do mundo sobre a boa Governação.
AS MANIFESTAÇÕES VÃO ACONTECER, sempre no interior da Nação Lunda Tchokwe para exigirmos a reposição do nosso direito usurpado por colonizador regime ditatorial do Presidente José Eduardo dos Santos.
Voltaremos com informações dos outros membros que ainda permanecem na cadeia e a situação mais preocupante dos (4) gravemente doentes; Domingos Coqueiro, de 45 anos de idade; Alexandre Sauanuque, de 52 anos de idade; Zeca, de 52 anos de idade e Belo Efecio, de 70 anos de idade, barbaramente torturados pela Policia de Cafunfo.
Por Ngolo Roque