Os cinco activistas tinham sido detidos aquando da tentativa de protesto contra as alterações à Lei da Nacionalidade, a 11 de Setembro, em Luanda. A polícia tinha, então, bloqueado o acesso ao Largo da Independência, mas foram detidos seis activistas, um dos quais foi libertado dias depois mediante pagamento de uma caução.
Desde 2011, o Movimento dos Jovens Revolucionários de Angola tem promovido diversas manifestações em Luanda contra o regime do presidente José Eduardo dos Santos. Os protestos envolvem, em geral, importantes dispositivos de segurança e confrontos com a polícia.
Adolfo Campos, membro do movimento, contou à RFI que os jovens estão prontos para novo protesto se os activistas não forem libertados.
Por sua vez, Nito Alves dá ultimato de vinte e quatro horas para ver em liberdade os detidos e alerta para tomada de medidas, que considera diferentes ás manifestações, contra o executivo dirigido por José Eduardo dos Santos.
Já, o advogado da Associação cívica Mãos-livres Nzola Bambi esclarece que o processo foi recusado pelo tribunal provincial de Luanda por conter vícios que violam princípios processuais.
Jovens revolucionários irritados, com o que consideram manobras da Polícia de Luanda, para ver condenados os cinco jovens detidos sábado último, na tentativa de uma manifestação contra a alteração da Lei da nacionalidade.
E, a JURA, organização juvenil da UNITA solidariza-se com os jovens privados de liberdade e apela as autoridades competentes resolução do problema nos termos da Lei.
Elsa Pataco é a porta-voz daquela organização juvenil.
JURA mostra-se solidária com os cinco jovens detidos pela Polícia de Luanda, sábado último.
RFI | RD