O Conselho de Refugiados, aprovou o pedido de Nkuka Lulendo e sua família, que estiveram sob os holofotes da mídia em 2019, por ficarem presos no Aeroporto Internacional de Incheon, a Oeste de Seul, por nove meses, após terem sido negada a chance de solicitar o status de refugiados.
"A possibilidade de serem perseguidos pelo governo de seu país tornou-se bastante substancial, devido aos relatos da mídia durante sua estada na Coréia", revelou o conselho daquele país.
Salienta-se que, a 19 de fevereiro de 2019, a foto mostra activistas se reunindo no Aeroporto Internacional de Incheon, a Oeste de Seul, pedindo ao escritório de imigração que autorize a entrada de Nkuka Lulendo e sua família.
Lulendo, sua esposa e quatro filhos, chegaram ao aeroporto de Incheon, em dezembro de 2018 com visto de turista, tendo esta família, pedido a oportunidade de asilo, alegando perseguição contra pessoas de origem congolesa, em Angola.
Na altura, o escritório de imigração do aeroporto recusou o pedido e negou-lhes também a entrada, com o fundamento de que eles não tinham nenhuma razão clara para buscar o status de refugiado, excepto por motivos econômicos.
Após a decisão, a família permaneceu na zona de trânsito do aeroporto por nove meses, antes de um tribunal de apelação reverter a decisão de um tribunal de primeira instância, já em setembro de 2019 e permitir que eles solicitassem o status de refugiado.