Numa nota de “solidariedade” aos jornalistas que enfrentam processo crimes pela justiça angolana, a direcção executiva do Movimento de Estudantes Angolanos (MEA) entende que, “nos últimos tempos, aproximando-se as Eleições Gerais, estão a ser fortemente perseguidos”.
No comunicado enviado ao Angola 24 Horas, a organização liderada por Francisco Teixeira sustenta que num país onde se verifica ao que entende ser clara violação do direito ao ensino e outros direitos fundamentais dos cidadãos, “não devemos aceitar que, as vozes dos jornalistas sejam caladas por aqueles que não servem o cidadão, mas sim, servirem-se à eles próprios”.
Para o Movimento de Estudantes Angolanos (MEA), enquanto força de pressão vocacionada ao ensino, “não podemos aceitar que as liberdades de imprensa, de pensamento e liberdade de expressão continuem a ser violadas ao belo prazer de quem pretende concentrar todos os jornalistas e órgãos de comunicação social a sua vontade, sem vozes jornalísticas contrárias”.
O MEA lembra que, jornalistas como: Jorge Neto, do então Jornal Manchete, Coque Mukuta (Voz da América), Mariano Brás (Jornal OCrime), Carlos Alberto (Portal A Denúncia), Escrivão José (Jornal Hora H) e Lucas Pedro (portal Club-K), “têm vindo a sofrer fortes perseguições por decidirem divulgar as informações cívicas e sociais, com verdade, isenção e imparcialidade, nos termos prescritos na lei”.
Neste sentido, o Movimento de Estudantes Angolanos apela ao Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), a manter a defesa em torno dos seus membros, sobretudo garantir a protecção física e moral de todos os jornalistas.
“Sentimo-nos tristes e indignados com estas acções inconstitucionais, sobre o perigo que correm os ilustres jornalistas, pelo que, recebam a nossa forte solidariedade e estaremos sempre juntos e unidos, por Angola de todos e para todos”, finaliza a “nota de protesto”.