Angola24Horas soube de fonte ligada ao processo, que a Brigada Jovem de Literatura Angolana (BJLA), deu entrada à uma providência cautelar ao Tribunal Provincial de Luanda, no sentido de impugnar a realização das eleições, tendo conta todas irregularidades constatadas no processo de inscrição e na escolha de candidatura única.
A mesma fonte garantiu que no documento, estão descritas todas irregularidades com que o referido processo está a caminhar, tendo confiança de que poderá merecer a devida atenção das autoridades de justiça.
Faltando apenas cinco dias para a realização das eleições presidenciais no Conselho Nacional da Juventude, as reivindicações sobre reais motivações que levaram outras organizações ao chumbo ainda continuam, em cujo acto acusa-se a Comissão Eleitoral, de estar a favorecer o candidato único, Isaias Kalunga, por alegado interesse partidário.
Por sua vez, o presidente da Comissão Eleitoral, David Mendes, acusado de estar em silêncio e permitir candidatura da Une-Angola, mesmo com evidências claras de atropelo ao estatuto do CNJ, escreveu no seu Facebook que todas estas acções servem de mais uma tentativa para enganar a opinião pública.
"Na qualidade de presidente da Mesa da Assembleia Geral e coordenador da Comissão de Gestão da BJLA, não subscrevi qualquer procuração ou outro documento que legitima um advogado a representar a Brigada junto de quaisquer tribunal", referiu, numa altura em que a BJLA, diz que não precisava da assinatura deste para recorrer ao tribunal.
Informações postas a circular nas redes sociais, no último domingo, 16, davam conta de que os jovens de algumas organizações, do Conselho Nacional da Juventude, desafiaram a Comissão Eleitoral a realizar uma conferência de imprensa, conjunta, com a BJLA para esclarecer os conflitos que envolvem o processo eleitoral.
No documento publicado, e que Angola24Horas tivera acesso, este grupo de jovens angolanos, referia que há uma grande necessidade de se realizar uma conferência de imprensa com a presença da Comissão Eleitoral do CNJ, de modos a publicamente, esclarecerem e apresentarem à opinião pública nacional e internacional, os argumentos de defesa ao insistir em validar candidatura única.