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Sexta, 10 Outubro 2014 13:58

FAA deram exemplo de paz e reconciliação - João Lourenço

O ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, considerou ontem, na localidade do Vale do Paraíso, província do Bengo, que as Forças Armadas Angolanas (FAA) são exemplo de reconciliação nacional pelo sábio desempenho para o alcance da paz.

Ao discursar no acto central alusivo às comemorações do 23º aniversário da criação das FAA, João Lourenço frisou que “durante este período as Forças Armadas Angolanas souberam cumprir, com zelo, o seu papel em defesa da soberania nacional”.

O ministro garantiu que as Forças Armadas Angolanas vão continuar a defender a pátria, no sentido de manter a tranquilidade e a paz no país. Acrescentou que as FAA têm dado “um grande contributo na reconstrução nacional e no desenvolvimento sócio económico do país”. “As Forças Armadas Angolanas cresceram e fortaleceram-se em todos os pontos de vista. Hoje temos umas Forças Armadas reforçadas na região e no continente pelos seus feitos, coesão e a sua capacidade de manuseamento do armamento e técnica postos a sua disposição”, disse.

O ministro disse que para atingir tais níveis de organização, disciplina e eficiência de operações foi necessário muito trabalho de preparação combativa e de educação patriótica. João Lourenço disse que “é necessário continuar a formar mais quadros nos estabelecimentos de ensino militares em diferentes países da Europa para o fortalecimento das Forças Armadas”.

O ministro lembrou que as Forças Armadas Angolanas foram criadas no acordo de paz de Bicesse, assinado entre o Governo e a UNITA (então movimento armado) em 1991 e são o resultado da absorção no seu seio das antigas Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e de elementos vindos das ex-Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA).

No entanto, a base da constituição das FAA, acrescentou,  é, sem sombra de dúvidas, as extintas FAPLA, a que foram acrescidos efectivos oriundos das ex-Forças Militares da UNITA. “São Forças Armadas que representam, no fundo, a unidade e a reconciliação nacional dos angolanos”. O país deixou desde esta altura (1991) de ter, praticamente, dois exércitos e, como consequência disso, passaram a ser Forças Armadas únicas, apartidárias, que devem apenas respeito à Constituição e à Lei e ao Comandante-em-Chefe, o Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Durante o acto o ministro da Defesa Nacional, João Lourenço, juntamente com o chefe do Estado-Maior General, general Geraldo Sachipengo Nunda, o comandante do Exército, Lúcio  do Amaral, e o governador da província do Bengo, João Bernardo de Miranda, assistiram ao desfile das tropas em parada, bem como o juramentos dos Cadetes e entrega de certificados de reforma a oficiais superiores das Forças Armadas Angolanas. Após o acto, João Lourenço visitou as casernas que foram construídas com o objectivo de formar tropas nas disciplinas militares.

JA/AO24

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