Tal como no MPLA, na UNITA, também, alguns militantes estão descontentes com a forma como se pretende arrumar a referida lista, tendo em conta a inclusão dos quadros do Bloco Democrático e seguidores de Abel Epalanga Chivukuvuku.
"Se quando só a UNITA é que decidia, já houve polémicas, imaginem agora com a inclusão do BD e outros elementos ligados a Chivukuvuku!", analisou uma fonte que acompanha o processo.
Desconhece-se, ao certo, quando deverá tornar-se pública a respectiva lista, sobretudo no ciclo nacional, já que quanto aos deputados do ciclo provincial, serão eleitos nas conferências provinciais.
O presidente da UNITA tem a prerrogativa de indicar um número não inferior a 20 candidatos, mas sempre ouvido o Comité Permanente.
O facto de prever-se a colocação de vários nomes de quadros que não são do partido, nos lugares cimeiros da lista está a criar um mal-estar, adiando o sonho de muitos.
Adalberto pretende apostar nas qualidade, enquanto alguns pretendem apostar na produtividade e consistência.
"A ideia é evitar o surgimento de outros David Mendes", diz a fonte.
Espera-se, ainda segundo essa fonte, que pelo menos 06 quadros do BD e do PRA-JA deverão constar dos primeiros 20 candidatos na lista.
Sabe-se que depois de ACJ vem Chivukuvuku, depois um dos Vice-Presidentes da UNITA, devendo seguir-se Filomeno Vieira Lopes.
Outros nomes que vêm a seguir fora da UNITA, são de Justino Pinto de Andrade, Lindo Bernardo Tito, Leonel Gomes, Odete Baca, Carlos Candanda, Américo Chivukuvuku, Xavier, dentre outros.
Apesar de um seminário realizado em Luanda sobre a uniformização de procedimentos, que contou com representantes de todo o país, muitos membros da FPU continuam a caminhar em sentidos contrários. NMC
