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Terça, 21 Junho 2016 09:06

JES quer entregar os destinos do MPLA e de Angola, nas mãos de Isabel dos Santos

Os planos do presidente Jose Eduardo dos Santos, com vista a monopolizar os destinos do Movimento Popular de Libertação de Angola MPLA e de Angola, podem haver começado, antes da morte do primeiro presidente de Angola, Dr Antônio Agostinho Neto, ocorrido misteriosamente em Moscoso, aos 10 de Setembro de 1979.

Por Orlando Fonseca | Miami/Florida - USA

Neto, de cuja as causas da sua morte nunca foram investigadas e, de cujo o seu segredo, repousa em JES, velho aliado do regime da extinta, União das Republicas Socialistas Soviéticas, onde se diz JES, haver sido cuidadosamente formado, na cidade de Bacu, para depois suceder Neto na presidência de Angola.

Logo após suceder Neto, JES, iniciou uma onda de afastamento paulatino, de todos os militantes do MPLA, que representavam um perigo, para os futuros interesses da família dos Santos, entres eles o histórico Ambrósio Lukoki, incluindo o finado Lucio Lara e muitos dos quais falecidos misteriosamente.

Enquanto isso JES, apostou na formação dos seus filhos, no Ocidente, particularmente no Reino Unido, ou nos EUA, com vista a conduzirem, os destinos do MPLA, das riquezas de Angola, assim como do poder político da terra Angolana.

Para o efeito, JES, relegou o resto dos Angolanos, ao ensino generalizado, verdadeiramente medíocre, ao mesmo tempo que o presidente de Angola, chama de frustrados, os jovens autóctones, que hoje passaram a reclamar nas ruas, particularmente de Luanda, contra o regime dos Santista em Angola.

Para tal JES, primeiro se apoderou das riquezas de Angola, através das quais, corrompeu a maior parte dos generais Angolanos, etc. etc., enquanto a família dos Santos, criou uma indescritível fortuna no estrangeiro, particularmente em Portugal, através da sua filha, Isabel dos Santos.

Ao mesmo tempo, o presidente de Angola, reforçou o seu poderio militar privado, tendo apanhado o seu partido MPLA, em contra mão, provavelmente já sem soluções a vista, para travar a entrega do partido dos camaradas e o poder político em Angola, para a sua filha Isabel dos Santos.

Porem, o presidente Santos, poderá agora estar face a um conflito extremamente perigoso, entre sua família, e seu próprio partido o MPLA, numa altura em que em Angola, temos uma constituição multipartidária, onde as Forças Armadas Angolanas, podem repor a ordem no pais, sempre e quando os interesses de Angola sejam postas em causa.

E verdade, que os generais Angolanos, parecem submissos a Eduardo dos Santos, por causa dos milhões de dólares distribuídos por JES por ai.

Porem, com o actual bloqueio financeiro imposto a JES, pelos países Ocidentais, com restrições dos dólares Norte Americanos a mistura, quando tudo indica que nos próximos dias os Euros também, seguirão o mesmo caminho, pela razoes que já conhecemos, não me parece que JES, tenha condições a curto prazo, para continuar amamentar os generais Angolanos, agora aparentemente ainda aliados a família dos Santos.

De resto, o facto de JES, haver perdido a moral/ética e, apostado no nepotismo, confiando apenas nos seus filhos, particularmente Isabel dos Santos, ou Jose Filomeno dos Santos entre outros, nos destinos de Angola, só demonstram que o presidente Santos, está tão desesperado que já não confia em mais ninguém em Angola.

O dito acima, demonstra ao mesmo tempo, que dentro do MPLA, existiria uma autentica fervura, de cuja a panela de pressão, poderá rebentar indevidamente, a qualquer momento a partir de agora, se não houver sabedoria/inteligência razoáveis, por parte daqueles que (aconselham) o presidente Santos.

Na verdade, o actual conflito em Angola, agora está virado entre a família dos Santos e próprio MPLA, em primeiro lugar, antes dos partidos da oposição, da sociedade civil e do resto dos 24 milhões de Angolanos, onde o MPLA, parece estar viver um autêntico dilema, proveniente de bajular, por bajular ao presidente Santos, sem nunca se haver pensado nas cruéis consequências, do culto de personalidade, feito ao presidente Santos, ao longo dos últimos 38 anos.

Enquanto isso, JES se aproveitou e bem da situação, para entregar a presidência do MPLA e de Angola, em 2018, a favor da sua filha Isabel dos Santos, onde a nomeação da Isabel, para presidenta da Sonangol, foi o primeiro passo dado, tal como havia sido feito a Manuel Vicente, curiosamente hoje verdadeiramente ostracizado.

Porem, o presente dilema criado pelo presidente Santos, que os camaradas estão a viver actualmente, dilema esse, que penosamente se traduz em não poderem protestar, ao mesmo tempo que não podem deixar de fazê-lo, na verdade devera desembocar, no bater o murro na mesa, por parte de influentes militantes do MPLA.

Situação, que poderia levar JES, a colocar o pé no travão e, ensaiar outra forma de deixar o poder, se não ocorrer o pior em Angola, onde tudo pode estar em aberto.

De todas as formas, o mais importante e os camaradas despertarem duma vez por todas e, que o MPLA, finalmente crie todas as condições necessárias, com vista a dizer ao presidente Santos, que o MPLA, não e a sua filha Isabel dos Santos e, que os interesses do MPLA, de Angola e dos Angolanos, estão em primeiro lugar, antes dos da família dos Santos.

Por isso, apesar do presente plano Monárquico dos Santista, haver sido preparado a várias décadas, pelos Russos, antes da morte do presidente Neto.

Porem, o mais importante e que agora JES, está verdadeiramente desmascarado e, ainda bem que o referido plano, ironicamente pode culminar com a entrega da presidência do MPLA e de Angola, a Isabel dos Santos, onde a intervenção dos camaradas, será verdadeiramente crucial, para que Angola, não entre numa monarquia, onde todos incluindo os camaradas, não passaríamos de verdadeiros escravos, da Isabel dos Santos e seus irmãos, de cuja a fortuna hoje já supera todo o erário público Angolano existente.

Haja coragem patriota camaradas, porque o presidente Santos, não e o Coronel Kadaffi. Sendo que a Líbia não tinha uma constituição multipartidária, antes do falecimento do ditador Líbio.

Ao contrário de Angola, que de cuja a constituição, contempla várias ferramentas pacificas, para trazer o presidente Santos a razão.

A bola, agora está do lado dos camaradas, antes do resto dos Angolanos agirem, porque agora o presidente Santos, parece haver atingido, o coração do seu próprio partido, que pode estar verdadeiramente mais partido no meio, se já não estiver, sempre e quando, os militantes do MPLA, não batam o murro na mesa e, dizerem basta ao presidente Santos.

Bem haja Camaradas

Pátria para todos

 

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