É possível entender isso? implementar separadores e não haver pedonais? Eu me pergunto: as políticas públicas são feitas, para quem? Todos os dias, os cidadãos no troço do IPGEST e 11 de Novembro têm as suas vidas em perigo por falta de uma pedonal.
É inconcebível que um Instituto Público defronte a via principal não possua iluminação nem pedonais, e a 30 metros á luz, já morrem pessoas neste troço e os assaltos não param. Governantes de Luanda, os que estudam, trabalham e vivem nestas zonas, são homens e mulheres iguais aos vossos filhos, irmãos e irmãs, são nossos angolanos. Há docentes grávidas que pulam para ambos os lados todos os dias e têm aulas de noite. Sacrifica-se muito, estas são as pequenas coisas do conceito de organização que não devemos permitir. Por favor, digníssimos responsáveis destas áreas, necessita-se urgentemente de uma pedonal nesta zona, acredito que não afectará o Orçamento Geral de Estado.
Não se entende que no percurso da mesma avenida, estão colocados os separadores em toda via em ambos os lados, e em algumas zonas com actividades económicas e aglomeração populacional não tenham pedonal.
É uma vergonha, uma grande vergonha, o mapeamento e as construções urbanas devem conter os critérios apropriados. Quem projectou esta estrada não previa esta necessidade, urbana ou suburbana? É incoercível, a todos os níveis, que já se pediu por dezenas de vezes, e falou-se sobre a falta da electricidade e pedonal no triângulo entre o IPGEST e o campo 11 de Novembro, que dá acesso à zona habitacional do Ulengo e Calemba II, e não se faz nada há mais de 10 anos. Uma pergunta.
Estamos à espera que, neste perímetro, morram mais pessoas e depois teremos de construir a pedonal e electrificar a zona? É demasiado.
Eng. Messias António Bumba Ph.D.
Prof. Auxiliar da Uni Luanda-IPGEST, no Dto. de Ciências Aeronáutica