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Quarta, 08 Janeiro 2014 16:31

Angola combate diamantes de sangue

O ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, fala na Conferência Internacional sobre a descoberta dos 1ºs diamantes, na Lunda-Norte-Angola O ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, fala na Conferência Internacional sobre a descoberta dos 1ºs diamantes, na Lunda-Norte-Angola

O ministro da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, reiterou ontem o empenho de Angola para o êxito dos programas ligadas ao Processo Kimberley (PK), nos próximo dois anos, período durante o qual ocupa a vice-presidência do órgão presidido pela China.

Francisco Queiroz, que falava na cerimónia em que deu posse ao coordenador executivo da Comissão Nacional do PK, Paulo Mvika, referiu que a confiança depositada em Angola para a assumpção da vice-presidência deve ser encarada com muita responsabilidade.

“A responsabilidade vai fazer com que o trabalho iniciado há anos tenha continuidade na diplomacia mineira, em particular no domínio dos diamantes, fazendo com que o nome de Angola seja elevado cada vez mais alto”, sublinhou.

Na ocasião, o coordenador executivo da Comissão Nacional do PK disse que uma das principais apostas passa pela criação de condições técnicas, humanas e materiais para desenvolver as actividades com êxito. A nível nacional, acrescentou, o principal desafio é assegurar a aplicação do Processo Kimberley. Atenção especial vai ser prestada, igualmente, à produção artesanal de diamantes, assim como incentivar os países produtores, coordenados por Angola, a incrementarem as recomendações das declarações de Moscovo, de 2005, sobre o controlo interno, e de Washington, sobre o desenvolvimento integrado da actividade de exploração de diamantes em pequena escala.

Paulo Mvika afirmou que, na vice-presidência, além de prestígio, Angola ganha também credibilização do seu sistema de certificação e de marca dos diamantes produzidos no país. “Além de ser pioneiro do Processo Kimberley, com a sua implementação à luz da resolução da Nações Unidas, o país tornou-se um mecanismo de prevenção de conflitos”, salientou.

O responsável referiu, ainda, que Angola vai fazer com que os diamantes de conflitos desapareçam e se tornem “diamantes de paz, prosperidade e desenvolvimento”, e que cumpram os requisitos de “sustentabilidade e dos direitos humanos”.

O Processo Kimberley é o órgão de supervisão e de coordenação de todas as actividades em Angola e rege-se pelo Decreto nº 56/03, de Agosto, e pela Resolução nº 3/03, de Fevereiro, do Conselho de Ministros.

Jornal de Angola

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