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Sexta, 08 Mai 2015 10:36

Adebayor expõe drama e diz que família só quer seu dinheiro

Facebook sobre as relações conturbadas que tem com a própria família, acusando sua mãe e seus irmãos de estarem apenas interessados em seu dinheiro e orientando outras famílias a não seguirem seu exemplo. De acordo com o jogador do Tottenham, da Inglaterra, ele passou por situações como ser impedido pela mãe de ver o irmão à beira da morte, e bancar uma escolinha de futebol para outro irmão para depois descobrir que ele havia roubado 21 telefones celulares dos colegas de time.

Segundo Adebayor, ele comprou uma casa para sua família no Togo assim que recebeu seus primeiros salários como jogador profissional, aos 17 anos. Ao longo dos anos, ele deu dinheiro para sua mãe e seu irmão Kola para que abrissem negócios, mas eles gastaram tudo e nunca conseguiram se manter sozinhos. O jogador também disse que comprou uma mansão de US$ 1,2 milhão em Gana e deixou sua irmã Yabo morar lá, mas logo descobriu que ela havia alugado o local sem sua permissão, além de ter expulsado seu meio-irmão Daniel da casa.

Emmanuel Adebayor in Facebook rant at his own family as he blasts thief brother and money-obsessed mother

Quando seu irmão Peter adoeceu gravemente, Adebayor disse que dirigiu desde Gana até o Togo para vê-lo, mas foi proibido por sua mãe, que mandou apenas que ele deixasse dinheiro e fosse embora. O atacante também lamentou o fato de seu irmão Kola ter dado uma entrevista com "informações imprecisas" ao jornal The Sun, "só para levar algum dinheiro", dando a entender que Adebayor foi negligente na morte do irmão e não fez nada para evitá-la.

Praticamente nenhum dos familiares escapou de críticas do jogador: seu irmão mais novo Rotimi, segundo ele, foi bancado por Adebayor em uma escolinha de futebol em Mônaco, mas acabou dispensado por roubar 21 telefones de 27 jogadores. O centroavante também reclamou que seus parentes exigem que ele construa uma casa para cada um e dê uma mesada para sustentar a todos, e que já repartiram todos os seus bens, mesmo ele estando vivo e com apenas 31 anos. Os parentes também reprovaram quando o jogador abriu uma fundação para ajudar famílias carentes na África.

Em má fase no Tottenham, onde mal tem jogado nesta temporada, o atacante encerra o texto dizendo que o propósito "não é expor os membros de sua família", mas sim que "outras famílias africanas aprendam com isso". Como ficou claro, os problemas de Adebayor não se limitam só ao banco de reservas.

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