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Segunda, 08 Agosto 2016 16:18

Angola descobriu menos petróleo e mais gás em 2015

As atividades de sondagem dos recursos petrolíferos em Angola durante o ano de 2015 resultaram em descobertas potenciais de 531 milhões de barris de crude, segundo dados da concessionária estatal angolana Sonangol, compilados hoje pela Lusa.

Os dados da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) indicam que a atividade de sondagem de exploração ao longo de 2015 resultou em descobertas de 251 milhões de barris de petróleo no campo Pandora do bloco 19/11 e 280 milhões de barris no campo Katambi do bloco 24/11, ambos operados pela BP.

"Em relação ao ano 2014, registou-se uma redução de cerca de 1.009 milhões de barris de petróleo bruto descoberto", admite a Sonangol, que desde junho é liderada pela empresária angolana Isabel dos Santos, nomeada presidente do conselho de administração.

No total, as descobertas potenciais de petróleo ascendem a 531 milhões de barris de crude, quando só este ano o país prevê exportar 690 milhões de barris.

No plano inverso, as descobertas de gás em 2015, em Angola, elevam-se a 9.492 biliões de pés cúbicos, um aumento de 268% face aos resultados da prospeção em 2014.

As duas componentes perfazem um total de 2.176 milhões de barris de óleo equivalente em recursos descobertos, conclui a petrolífera.

Para o efeito, durante o ano de 2015 foram concluídos 60 poços, dos quais cinco poços de pesquisa, dois poços de avaliação, 28 poços de desenvolvimento produtores e 25 poços de desenvolvimento injetores.

Em 2015, questionado pela Lusa em Luanda, Paulo Jerónimo, administrador executivo da Sonangol para a Exploração e Produção de Hidrocarbonetos, que em junho último foi nomeado presidente da comissão executiva da petrolífera, esclareceu que as reservas de petróleo em Angola estavam então avaliadas entre 3,5 mil milhões de barris (categoria de provada) e 10,8 mil milhões de barris (categoria de provável).

Angola é atualmente o maior produtor de petróleo em África, com mais de 1,7 milhões de barris por dia.

© Lusa

 

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