"Os médicos realizam os abortos nas próprias casas, depois do horário de expediente, ou nos dias de folga", lê-se no The Korea Times que fala mesmo na morte de algumas pacientes durante as intervenções.
De acordo com os testemunhos recolhidos, citados a partir da emissão da Radio Free Asia, os profissionais recebem o equivalente a 1.000 dólares se trabalharem nas unidades de Saúde provinciais, valor que aumenta para entre 2.000 e 3.000 dólares no caso de exercerem nos hospitais nacionais.
Segundo os relatos, "grande parte desse valor é retido pelo Estado [norte-coreano]", o que estará a levar os profissionais a desenrascarem formas alternativas de facturarem uns extras.
A notícia chega uma semana depois do anúncio da vinda de mais 30 médicos especialistas da Coreia do Norte para o Kuando Kubango. Antes, no final do ano passado, o ministro da Saúde norte-coreano, Kang Ha Guk, visitou o país e reforçou a ideia de que a Saúde é uma das áreas preferenciais da cooperação bilateral.
NJ