“O cimento era comercializado a AKZ 1900, há quase um ano, não sei explicar o que se passou, de repente subiu. Até a tarde de quarta-feira estava 2500 kwanzas, mas lá para às 17h00 subiu para 3000 kwanzas”, explicou Neto Faria, que vê o sonho da casa própria adiado por mais alguns meses.
Com o aumento do preço deste produto, indispensável à construção civil, volta-se aos velhos constrangimentos e bloqueios operacionais que existiam na aquisição do cimento há cerca de um ano e quatro meses, numa altura em que milhares de cidadãos almejam a concretização do sonho da casa própria, bem como o País precisa de dar continuidade e concluir as infra-estruturas fundamentais para crescimento e desenvolvimento socioeconómico.
Com a subida de preço, além de afugentar e reduzir o número de clientes deste produto, o aumento do preço do cimento nas fábricas está a prejudicar a rentabilidade do negócio dos revendedores, atendendo os custos que os comerciantes têm com o transporte e arrendamento de armazéns para conservação do produto, afirmou o revendedor Samuel António. O CRIME