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Quarta, 26 Setembro 2018 15:45

Preço do cimento regista subida de 18 por cento

O preço do saco de cimento de 50 kg voltou a registar em Luanda uma nova subida nos últimos dias, ao passar dos mil e 800 para dois mil e 200 kwanzas, um crescimento de 18 por cento nove meses depois do último aumento, constatou hoje Angop.

Em Novembro de 2017, o preço do cimento chegou a dois mil e 500 kwanzas, e em Dezembro do mesmo ano reduziu para mil e 400 kwanzas, altura em que as cimenteiras retomaram a sua actividade normal, depois de seis meses de inactividade devido à falta de combustível nas cimenteiras.

Já em Janeiro deste ano (2018), o cimento era comercializado a mil e 800 kwanzas.

Revendedores contactados hoje pela Angop apontam o aumento do preço deste produto no mercado informal, com a subida do saco de cimento nas cinco cimenteiras do País.

Explicaram que antes as cimenteiras comercializavam o saco a mil e 500 kwanzas e nos últimos dias passaram a vender a mil e 800 kwanzas, alteração que também foi verificada na fábrica do Cuanza Sul.

Durante a ronda, verificou-se que muitas casas de venda de cimento sem o produto e as poucas que comercializavam tinham apenas o cimento Tunga 2, da Nova Cimangola.

Com o aumento do preço deste produto, indispensável à construção civil, volta-se aos velhos constrangimentos e bloqueios operacionais que existiam na aquisição do cimento há cerca de um ano e quatro meses, numa altura em que milhares de cidadãos almejam a concretização do sonho da casa própria, bem como o País precisa de dar continuidade e concluir as infra-estruturas fundamentais para crescimento e desenvolvimento socioeconómico.

O revendedor de cimento Domingos Pascoal disse que até princípios deste mês (Setembro) comprava o saco de cimento na fonte por mil e 500 kwanzas, mas nos últimos dias o preço subiu para mil e 800 kwanzas, para revender a dois mil e 200 kwanzas.

Com a subida de preço, além de afugentar e reduzir o número de clientes deste produto, o aumento do preço do cimento nas fábricas está a prejudicar a rentabilidade do negócio dos revendedores, atendendo os custos que os comerciantes têm com o transporte e arrendamento de armazéns para conservação do produto, afirmou o revendedor Samuel António.

O País tem uma capacidade de instalada de oito milhões de toneladas de cimento/ano, com um consumo à volta de seis milhões de toneladas. um excedente de dois milhões de toneladas.

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