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Sexta, 29 Junho 2018 18:51

Malária tende aumentar em Angola em 2018

A epidemia da malária no país regista, segundo dados comparativos do primeiro trimestre de 2017, em relação ao do corrente ano (2018), um gráfico ascendente, ou seja, existe uma tendência de aumentar, informou hoje sexta-feira, em Luanda, o coordenador Nacional de Programa de Luta Contra a Malária, José Franco Martins.

O coordenador falava nesta sexta-feira à imprensa, no final da dissertação sobre a malária em Angola, na Formação de Formadores sobre a Comunicação para a Mudança de Comportamento, para agentes de saúde pública, a nível do país, promovido pelo Fundo Global, que decorre de 29 a 30 deste mês.

Sustentou que o aumento de casos registou-se em quase todas as províncias do país, e em algumas em proporção maior que as outras, sobretudo as províncias de Benguela, Huambo, Uíge, Bié e Cuanza Norte.

Sublinhou que os números tendem a subir, visto que a malária aumenta no período chuvoso, a deterioração do saneamento do meio, algumas limitações nas intervenções de controlo, algumas roturas de produtos de combate a vectores.

Enfatizou a necessidade de se estender a luta antí- vectorial para mais 10 províncias, uma vez que já foi elaborado um plano estratégico para essa extensão, sobretudo às províncias que não foram contempladas, nomeadamente Luanda e Huambo.

Quanto ao tratamento, referiu que está-se a trabalhar, sobretudo nesse período que os casos diminuem.

A malária contribui como um peso maior para alta taxa de mortalidade infantil e infanto juvenil que se regista no país e tem atacado de forma directa as mulheres e principalmente em mulheres grávidas.

A formação de formadores tem como objectivo específicos capacitar os participantes, divulgar o plano estratégico e reforçar a comunicação para a mudança de comportamento sobre a malária no país.

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