Segundo o Inquérito ao Emprego em Angola verificou-se também uma redução de 1,9 pontos percentuais face aos meses de julho, agosto e setembro.
No inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) refere-se que, neste período, a população em idade ativa (pessoas com 15 ou mais anos de idade) foi estimada em 22.241.458 indivíduos. Desse total, 14.332.681 pessoas declararam ter trabalhado no período de referência, seja por conta de outrém, por conta própria ou num negócio familiar.
A população economicamente ativa com 15 ou mais anos foi estimada em 19,5 milhões de pessoas, com a população inativa a aumentar 17,2% face ao trimestre anterior. A maior taxa de desemprego foi registada nas áreas urbanas.
O peso da informalidade da economia angolana é igualmente confirmado no inquérito. A taxa de informalidade no terceiro trimestre foi estimada em 77,1%, menos 1,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior.
Ainda assim, pelo menos 11 milhões de pessoas em Angola têm emprego informal, do total das 14 milhões de pessoas empregadas. As mulheres (6,2 milhões) dominam o emprego informal em Angola.
A análise dos dados demonstrou que a taxa de emprego informal é maior na área rural do que na área urbana (95,3% е 69,9%) respetivamente.

