Segundo dados levantados pelo Angola24horas a maioria dos pacientes com estado critico da covid-19 morreram. De acordo com as informações apresentado pelo secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda, boa parte destes pacientes tem uma ou mais doenças associadas, permitindo o desenvolvimento repentino do vírus que normalmente culmina na morte dos pacientes.
No que respeita os grupos de risco, cidadãos a partir dos 50 anos de idade, segundo dados do Ministério da Saúde, os referidos pacientes de Covid-19, apresentam outras com mobilidades, nomeadamente as diabetes, hipertensão e doenças respiratórias agudas que agravam o quadro clínico destes num curto espaço de tempo.
Alguns especialistas perguntados pelo Angola24horas disseram que há despreparo dos médicos angolanos com os pacientes com estado grave (crítico) da covid-19.
Enquanto isso, nos centros de tratamento desta pandemia, têm vindo inúmeras denúncias dando conta de que os pacientes são submetidos à medicações normais, se não de uma gripe simples, com a Vitamina C e Paracetamol, quando informações recentes do MINSA, revelam que o Estado gasta 50 à 35 mil kwanzas num dia, por cada paciente.
Angola tem nesta altura, 1.079 casos confirmado de infecção pelo novo coronavírus, 729 dos quais activos, 47 óbitos e 301 recuperados (maioria sintomático). Há 22 pessoas em estado grave, sendo que 5 críticos, precisam de ventilação assistida, dos quais 16 necessitam de hemodiálise, declarou a responsável.