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Quarta, 08 Outubro 2025 12:16

Cem figuras da UNITA apoiam recandidatura de Costa Júnior à liderança do partido

Personalidades históricas e dirigentes da UNITA, incluindo fundadores, generais e deputados, apoiam recandidatura de Adalberto Costa Júnior num manifesto que o considera símbolo de mudança.

Cem personalidades da UNITA, incluindo figuras históricas e conhecidos dirigentes do partido, declararam apoio à recandidatura de Adalberto Costa Júnior, num manifesto em que o consideram “ativo nacional” e símbolo de mudança “que transcende as fronteiras partidárias”.

A lista de apoiantes da recandidatura do atual líder da UNITA, partilhada numa publicação da deputada Mihaela Webba, inclui dois dos fundadores da UNITA ao lado de Jonas Savimbi — o deputado Ernesto Mulato e o general Samuel Chiwale —, bem como veteranos das FALA (braço militar da UNITA) e pesos pesados como os generais Lukamba Gato e Kamalata Numa.

Entre os subscritores estão também figuras destacadas da bancada parlamentar do partido do “Galo Negro”, como o líder Liberty Chiaka (diretor da campanha), as deputadas Mihaela Webba e Navita Ngolo (mandatária da campanha), os deputados Sampaio Mukanda e Joaquim Nafoia, o secretário provincial de Luanda e deputado Adriano Sapinãla (porta-voz da campanha) e o porta-voz do partido, Marcial Dachala.

Da lista não consta o nome de Nelito Ekuikui, que foi secretário provincial da UNITA em Luanda nas eleições de 2022, nas quais o partido, liderado por Adalberto Costa Júnior, obteve o seu melhor resultado de sempre.

Nelito Ekuikui, jurista e figura em ascensão no partido do “Galo Negro”, foi indicado em 2023 para secretário-geral da JURA (Juventude Unida Revolucionária de Angola), o braço juvenil da UNITA.

No manifesto de apoio, os subscritores sublinham a “convicção de que Angola necessita um novo rumo”, apontando as “profundas desigualdades sociais, económicas e políticas” e afirmando que o país “permanece refém de um sistema que não responde às legítimas aspirações do seu povo”.

Para os signatários, Adalberto Costa Júnior é “um ativo nacional, um símbolo de esperança e de mudança, que transcende as fronteiras partidárias”, cujo percurso político e defesa da democracia e das causas dos angolanos o torna num político “credível para liderar a oposição democrática e concretizar em 2027 a alternância responsável, pacífica e inclusiva que o país clama”.

O manifesto defende ainda que a reeleição de Adalberto “não é apenas uma decisão interna; é um imperativo nacional”, que garante uma UNITA “fortalecida e unida”, sendo o atual líder a figura mais bem posicionada para assegurar que “em 2027, a UNITA, como um estuário congregador de vontades, estará preparada para disputar e vencer, com legitimidade e unidade, as eleições gerais”.

A UNITA anunciou esta quarta-feira a abertura do processo de receção e formalização das candidaturas à presidência do partido, que decorre até 22 de outubro.

Até ao momento, apenas uma intenção foi formalizada — a de Rafael Massanga Savimbi, filho do líder fundador da UNITA, que anunciou a sua pré-candidatura na terça-feira.

Os candidatos deverão solicitar, através de uma carta dirigida à Comissão de Mandatos, um conjunto de documentos necessários para formalizar a candidatura, incluindo a credencial do mandatário, o atestado de militância e a declaração de compromisso de honra, entre outros.

Deverão ainda entregar listas de assinaturas de membros da Comissão Política e de pelo menos 50 militantes em cada uma das províncias. Estes dossiês serão depois encaminhados para a Comissão Eleitoral.

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