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Segunda, 10 Novembro 2025 12:33

Agora faz sentido dizer que estamos reconciliados!

Ninguém ficou para atras, todos que contribuíram para o alcance da independência, paz e desenvolvimento, foram reconhecidos. Tenho o privilégio de viver numa Angola reconciliada!

Para os pesquisadores e os que estudaram a história política do nosso país, sabem que este processo de reconciliação teve iniciativa do Presidente Agostinho Neto, começou a ser implementado pelo Presidente José Eduardo dos Santos e foi concluído pelo presidente João Lourenço.

Não há melhor presente nestes 50 anos de independência, do que a reconciliação entre irmãos, e, sobretudo o reconhecimento dos feitos de cada um.

Temos outros desafios, e certamente teremos outros protagonistas.

A geração que se bateu pela independência nacional, agora não devem mais nada aos que nasceram após a independência, nem mesmo a juventude. Porque eles conquistaram, divergiram - se e agora reconciliaram-se.

Os argumentos de não ajudar os outros à pretexto de que seja do outro lado, mesmo quando os benefícios sejam para Angola e para os Angolanos, caíram por terra. Porque o processo da iniciativa da reconciliação nacional, começou com o primeiro presidente, passou a ser implementado pelo segundo e foi concluído pelo terceiro.

Se os mais autos mandatários da nação, que têm responsabilidades maiores que todos nós, fizeram, quem é você para não fazer ? 

Precisamos fazer uma introspecção, sobretudo os da geração dos que nasceram no ano de 1970/1990, na qual também faço parte. Pois muitos de nós hoje ocupa cargos de destaques no sector público e privado.

A introspencção que me refiro, é sobre o contributo que estamos a dar ao país, e sobretudo o legado que iremos deixar para a nova geração. Porque a juventude de hoje, não é mais o reflexo da geração que conquistou e proclamou a independência, mas nosso.

Muitos de nós beneficiou de formação de qualidade, a geração que lutou e alcançou a independência, formou engenheiros, médicos, Juristas, economistas, e em muitas outras áreas do saber. Sem medo de errar, conhecendo bem a história do nosso país, posso afirmar que a geração que nasceu nos anos de 1970 a 1990, foi a que mais se beneficiou de formação e muitas oportunidades neste país.

O único erro que se cometeu neste país, foi falta de reconhecimento do capital humano, o mundo evoluiu, e nós ficamos presos nas minucias. Prometia-se muito, e fazia-se pouco, a lei não tinha validade, apenas a palavra de alguns iluminados.

O dinheiro que circulou em Angola, nas mãos de muitos Angolanos, dava para fazer muito mais em relação ao que se fez. Mas nem tudo é considerado perda, porque adquirimos experiências, valor essencial para fazer as coisas corretamente.

Hoje percebemos que finanças não são evoluções, muito menos sinonimo de estabilidade económica. – Toda e qualquer estabilidade, é furto do respeito pelo funcionamento de um ecossistema, onde cada um de nós desempenha um papel, se alguém com grandes responsabilidades falhar, comprometerá toda cadeia.

Por isso, no ecossistema que compõe a Nação, existem instituições para garantirem que alguns não falham, sobretudo por negligência, porque isso trará prejuízos irreparáveis. – Por conta disso, não haverá progresso mas retrocesso.

Por isso, antes de qualquer interesse pessoal, precisamos ser Patriotas.

Precisamos estabilizar a nossa economia, para que ela sirva Angola e os Angolanos.

Precisamos respeitar as leis e as instituições.

Precisamos acreditar nas promessas, para depois cobrarmos os resultados.

Por: Tomás Alberto

Viva Angola, viva os Angolanos!

Viva a reconciliação nacional.

Estamos em festa!

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