"Com efeito a 11 de Fevereiro, todas as operações aéreas serão canceladas, com todos os aviões a regressarem à base", lê-se num comunicado divulgado pela companhia aérea.
A companhia de bandeira namibiana acrescentou que os passageiros com bilhetes já comprados podem pedir um reembolso do valor gasto.
A decisão surte efeito depois da decisão do Governo de Hage Geingob de liquidar voluntariamente a companhia, com os cerca de 600 trabalhadores a receberem um "tratamento preferencial" no processo de liquidação, recebendo o equivalente a 12 meses de salário.
"Devem ser feitos todos os esforços para proteger os ativos da companhia", lê-se nos documentos que efectuam a liquidação, divulgados pelo jornal The Namibian e citados pela agência de notícias espanhola, Efe.
A companhia tem dívidas avultadas, entre as quais 7,2 milhões de dólares à belga Challenge Airlines, que deveria saldar até dia 18 de Fevereiro, mas não o conseguiria fazer sem ajuda financeira.
De acordo com o Governo, 15 das 19 rotas operadas pela companhia eram deficitárias.
No momento Air Namibia possui quatro Airbus A319-100 s (dos quais dois são próprios e dois são alugados da Deucalion Aviation Funds ), dois Airbus A330-200 s (ambos alugados de Castlelake ), quatro Embraer ERJ 135 ( alugado financeiramente da HOP! (A5, Paris Orly ), mas sem encargos desde outubro de 2020), e um Boeing B737-500 inativo (próprio).