Angola pode estar a entrar num momento de viragem na sua história, motivado pela crise económica, que torna urgente implementar reformas. Mas a nível político, segundo a maioria dos observadores, o presidente José Eduardo dos Santos só deverá deixar a presidência em 2022, quando completar 43 anos no poder. Para já, afirma o investigador britânico Alex Vines, Santos assegurou o controlo da principal fonte de rendimento do país, a Sonangol, ao nomear a sua filha Isabel dos Santos para a presidência da petrolífera.