A Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos, manifestou hoje o receio de que a manifestação convocada para sábado pela UNITA contra o Governo "venha a enfrentar uma repressão igualmente violenta", como outras anteriores.
Os partidos políticos devem pautar-se por uma conduta humana e evitar discursos que incitam ao ódio, a incoerência, a desorganização social e a fragilidade do povo, ao invés de fazerem política duvidosa que desestabiliza a paz em Angola.
O moderador do Conselho das Igrejas Cristãs de Angola (CICA), em Cabinda, Reverendo João Alberto, aconselhou hoje, sexta-feira, a Unita no sentido de abolir a manifestação marcada para sábado, referente ao caso Cassule e Kamulingue, deixando os órgãos da justiça fazer o seu trabalho.
Não é claro quem se envolveu nas agressões mais violentas: se funcionários ou diplomatas. Mas, a dado momento, o embaixador Luís de Almeida, com um safanão, diz aos jornalistas que não tem nada para lhes dizer.
A família angolana enfrenta hoje problemas como a violência doméstica e a pobreza, que obstruem seu papel como primeira instituição da sociedade, afirmou a ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado.
Não interessa se Alves Kamolingue e Isaías Cassule foram atirados no rio ou não, tal como afirmou a notícia do Club-K divulgada na semana passada, “o que nós exigimos é que o Estado diga alguma coisa e emita a certidão do óbito dos dois activistas”, afirma Salvador Freire, presidente da Associação Cívica Mães Livres que defende as famílias de Kamolingue e Cassule.
No relatório, constam duas dançarinas famosas, duas “miss bumbum”, assistentes de palco, além de várias outras mulheres que já foram capas de revistas nacionais.