Os partidos políticos angolanos na oposição apelaram hoje aos cidadãos para se envolverem na fiscalização do processo eleitoral, para garantir transparência e lisura das eleições gerais, que se realizam em 24 de agosto.
Os dois maiores partidos, MPLA e UNITA, dominam as principais artérias da cidade de Luanda com publicidade eleitoral, "afogando" as pequenas forças políticas que se queixam de receberem sempre tarde as verbas para aquisição do material de campanha quando há eleições.
O político angolano Abel Chivukuvuku confirmou hoje à Lusa ter voado a partir de Cabinda para Luanda sem talão de embarque, questionando haver lugares vazios no avião e sugerindo uma tentativa de o reter naquela província.
O porta-voz e secretário para a Informação do Bureau Político do MPLA, Rui Falcão, negou enfaticamente existirem ordens do partido governamental aos orgãos de informação estatais sobre como fazer a cobertura noticiosa de assuntos políticos em Angola.
Fazedores de opinião angolanos não dão razão ao Presidente da República quando diz que o país "tem uma boa comunicação social" de que "muito se orgulha".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), através do seu Porta-voz, Lucas Quilundo, confirmou a realização de uma auditoria ao Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores, pela Intellera, uma entidade estrangeira, selecionada por via de concurso.
Mais de 22 mil cidadãos angolanos atualizaram o seu registo eleitoral em 12 países estrangeiros e estão habilitados a votar nas eleições gerais marcadas para 24 de agosto, anunciou o governo angolano.