Uma reunião dos orgãos supremos do MPLA está de novo a levantar especulações sobre a possibilidade de o Presidente João Lourenço se candidatar a um terceiro mandato, algo que iria requerer uma mudança da constituição.
O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição angolana, fez hoje um balanço “altamente positivo” das jornadas parlamentares realizadas em todo o país, apesar da “tentativa de homicídio frustrado”.
O general angolano Higino Carneiro disse hoje que “nunca pensou” em candidatar-se à liderança do MPLA, partido no poder em Angola, observando que os militantes têm o direito de alterar os estatutos do partido de forma colegial.
O nacionalista angolano Ngola Kabango, dirigente da Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), recordou o 25 de abril de 1974 como “um dia de alegria”, e lembrou que muitos dos “capitães” combateram em terras angolanas.
Foi pelo marido que Albina Assis, engenheira química e ex-ministra dos Petróleos de Angola, recebeu a notícia sobre o golpe de Estado em Portugal, no dia 25 de Abril de 1974, que pôs fim a 48 anos de ditadura.
O nacionalista angolano Ernesto Mulato considerou que Portugal fez uma “descolonização manipulada” em Angola, que causou confrontos na transição após a independência, possível após o 25 de Abril de 1974.
O analista político angolano David Sambongo defendeu hoje, em Luanda, que o Presidente da República deve condenar publicamente os casos de intolerância política, na sequência do ataque ocorrido, na sexta-feira, ao grupo parlamentar da UNITA.