Isabel dos Santos ficou em xeque por causa de uma transferência feita enquanto líder da Sonangol para uma empresa detida por si. Existe, contudo, um lado B da história que envolve uma demissão no escritório da petrolífera angolana de Londres.
Em nome da igualdade, liberdade e fraternidade, os revolucionários franceses cortaram a cabeça do rei Luiz XVI e da rainha Maria Antonieta. Em nome da revolução, Robespierre, o defensor do povo, o chamado incorruptível, mandou para a guilhotina os seus opositores girondinos e também os seus companheiros de luta jacobinos.
Se a minha ideia for uma inferência válida direi que tenho problema de reflexão. Pois, é lógico saber que para Jonh Lock, a fonte de todo conhecimento assenta na experiência sensível e a reflexão.
Todas as regras e instituições que criámos, e pagamos com os nossos impostos, para fazer o trabalho de evitar o branqueamento de capitais, mais uma vez falharam. É completamente caricato e frustrante.
Manuel Vicente, é o maior rico entre todos os ricos angolanos, vence Isabel dos Santos e todos os demais bilionários que em Angola se acham. Manuel Vicente é o imenso craque do Luanda Leaks.
A revelação dos documentos do Luanda Leaks criou um forte dano reputacional a Isabel dos Santos, que até recentemente era uma espécie de princesa de Angola. O caso tem um grande impacto em Portugal e em importantes empresas nacionais onde é acionista de referência.
Hoje vejo dezenas senão centenas de pessoas a queimarem na fogueira Isabel dos Santos, quando antes lhe prestavam vassalagem à sua passagem. Parece até que o mal todo de Angola está no dinheiro que a filha do antigo Presidente tem.
Apenas os destituídos de senso racional, desprovidos de razão, e de nexo, pronunciarão que o “Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação” que abarcou mais de 20 países do mundo todo, devotou o seu precioso tempo e dinheiro, a uma exaustiva pesquisa com fins não lucrativos, para deitar no tapete a figura de Isabel dos Santos no panorama internacional.