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Sexta, 23 Fevereiro 2018 18:57

Cidadão está desaparecido após ter estado na Polícia

Cândido Orlando é o nome de um cidadão nacional que está desaparecido desde o dia 11 deste mês, estando a sua família desesperada e à sua procura, sem ter até ontem nenhuma pista sobre o seu paradeiro.

A notícia do desaparecimento foi divulgada por uma das filhas que se deslocou ontem à Rádio Luanda, por via da qual pediu às pessoas que tenham visto uma viatura ligeira, de marca Suzuki Celerio, com chapa de matrícula LD-19-20-DH, que era conduzida pelo seu pai, que informem a Polícia Nacional, telefonando ou deslocando-se à esquadra mais próxima.

O desespero da família aumenta a cada dia que passa por não haver ainda nenhuma informação do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional nem do Serviço de Investigação Criminal (SIC), que já abriu um processo, no Departamento de Crimes contra Pessoas, encontrando-se a fazer diligências em torno do desaparecimento de Cândido Orlando.

A ida da filha à Rádio Luanda aconteceu cerca de uma semana depois de ela ter ido à Rádio Mais, onde tornou público o desaparecimento do seu pai, tendo repetido o mesmo gesto, já por via da Rádio Luanda, pelo facto de a família estar desesperada por não receber da Polícia Nacional nem do SIC uma informação sobre o paradeiro de Cândido Orlando, morador do Quarteirão F, na Centralidade do Kilamba.

A filha contou à Rádio Luanda que, no dia 11, o pai esteve numa esquadra da Centralidade do Kilamba por ter estado envolvido num acidente de viação, do qual a sua viatura saiu mais danificada do que a outra contra com que colidiu.

O pai, presumivelmente em estado de embriaguez, deveria ter permanecido até ao dia seguinte na esquadra, mas acabou por ser libertado por um agente da Polícia Nacional, tendo abandonado o local na companhia da esposa, que se apresentou depois de ter sido informada da presença do marido na esquadra em decorrência de um acidente de viação.

A mulher de Cândido Orlando, de acordo com o relato da filha, pediu ao marido, quando se apercebeu que este não estava em condições de conduzir, porque “estava a conduzir mal”, que regressasse à unidade policial, onde deveria deixar a viatura até ao dia seguinte.

A filha contou que o pai, na sequência do pedido da mulher, mudou de direcção, apanhando a via que o levaria de volta à unidade policial, mas sem a sua consorte, que desceu da viatura, esperando que o marido voltasse da unidade policial, onde deveria deixar a viatura.

Assim começou a história do desaparecimento de Cândido Orlando, que não terá regressado à unidade policial, onde esteve antes por causa de um acidente de viação. Depois de se ter deslocado à Rádio Mais, a filha falou com um oficial da Polícia Nacional destacado na Centralidade do Kilamba, que ela disse ser o comandante Jaime, que lhe disse ter sido dada ordem de prisão, por negligência, ao agente que deixou o seu pai sair da unidade com a viatura no estado em que se encontrava.

Cândido Orlando é alto (tem um metro e 84 centímetros), magro e escuro, e estava, no dia do seu desaparecimento, com uma camisa de cor cinzenta, calça “jeans” e chinelos.

A família continua desesperada, depois de ter feito, desde o dia 11, várias idas a morgues em Luanda e aos principais hospitais públicos. Quem tiver alguma informação, pode ligar para os seguintes terminais números de telemóvel: 942835838/940902717/927215263.

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