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Sexta, 24 Outubro 2014 10:26

Embaixador angolano acusa "forças do mal" de Portugal de "denegrir" Angola

O embaixador angolano em Lisboa, José Marcos Barrica, acusou alguns "círculos das forças do mal" de Portugal de "denegrir" a imagem de Angola, transformando as "vitórias" do país em ataques.

A posição do diplomata, de acordo com a comunicação social pública angolana, foi proferida em Lisboa, na quarta-feira, precisamente durante uma conferência sobre a eleição de Angola como membro não permanente do Conselho de Segurança das Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com a edição de hoje do Jornal de Angola, o embaixador angolano em Portugal criticou a "existência de círculos portugueses que têm como missão apenas fazer ataques contra Angola".

Citado pela agência angolana Angop, José Marcos Barrica referiu-se a algumas áreas de Portugal como "um campo difícil, onde alguns círculos das forças do mal pretendem denegrir a imagem de Angola".

Acrescentou, segundo a imprensa angolana, que a eleição do país para o Conselho de Segurança "está a fazer crescer a inteligência dos adversários de Angola, sobretudo, nos meios de comunicação social, para onde vão para caluniar Angola".

Antes, numa entrevista também em Lisboa mas à rádio pública angolana, o vice-primeiro ministro de Portugal, Paulo Portas, classificou a eleição para membro não permanente do Conselho de Segurança (2015/2016), com 190 votos a favor, como uma "grande vitória diplomática de Angola e de todos os amigos de Angola".

"É uma eleição brilhantíssima. Troquei mensagens com o ministro Georges Chikoti, é um grande sucesso para Angola esta eleição para o Conselho de Segurança, com o número de votos que Angola teve", disse Portas, que anteriormente, no atual Executivo, liderou a pasta da Diplomacia.

Questionado pela Lusa, o ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti, afirmou, quinta-feira, que a saudação feita por Paulo Portas mostra a "amizade" entre os dois países.

"É sempre importante. Primeiro porque o doutor Paulo Portas é um grande amigo pessoal, é um grande amigo de Angola e naturalmente que esperava-se isso dele", afirmou o ministro angolano.

"Mas acho que ele exprimiu um sentimento real da amizade entre Angola e Portugal, sobretudo. Eu acho que foi muito bom", reconheceu ainda o chefe da Diplomacia de Angola.

Diário de Notícias

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