Sábado, 04 de Mai de 2024
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No início do seu mandato o Presidente da República JLO apresentou – se lesando a honra do ex – Presidente da República José Eduardo dos Santos, ao tê – lo acusado de ser “Marimbondo”, de deixar os cofres vazios, de ser “apátrida”, e, de ter estragado o País.

A vingança e a perseguição moram juntas. São gemias, e passam pelo mesmo caminho. Parecem não terem perdido a fé, ambas continuam a alimentar – se da alegria e da paz da família dos Santos, até deixá – la completamente anémica e destroçada. Transformaram a trajectória de um grande Patriota num conto de fadas, ou mesmo numa anedota desleal.

Numa das edições anteriores tratamos da modernização da administração pública angolana e deixamos algumas recomendações visando a melhoria da qualidade dos serviços públicos. Desta feita, a pedido de alguns estudantes do curso de mestrado residentes no país e no exterior, vamos aprofundar o tema procurando caracterizar o modelo de gestão pública reinante em Angola e os seus desafios.

O título escolhido pelo jornal “O País”, “Moco defende perdão para os crimes cometidos na antiga governação” para epigrafar a matéria do que disse há dias em Benguela, por solicitação de alguns jornalistas, tem suscitado comentários que me impõe alguns esclarecimentos.

Namibe – O Kwanza (símbolo: Kz; código ISO 4217: AOA) é a unidade monetária de Angola. Desde 1977 circularam em Angola quatro moedas diferentes com o nome kwanza. Além disso, o nome da unidade monetária é dado em função do rio Kwanza que é o maior rio exclusivamente angolano que nasce em Mumbué, município do Chitembo, Bié, no Planalto Central de Angola. O seu curso de 960 km desenha uma grande curva para Norte e para Oeste, antes de desaguar no Oceano Atlântico, na Barra do Kwanza, a sul de Luanda.

E não faz ele bem? Se prender, julgar e se (condenar) alguns corruptos não são nada históricos: Histórico mesmo e na verdade é o facto de Angola ser o único país no mundo onde criminosos, prendem, julgam e também condenam criminosos.

Desde que foi instituído em 2008, o Tribunal Constitucional (TC) tem desempenhado de forma brilhante o papel de instrumento político do regime do MPLA. As evidências desta asserção são abundantes.

Começou no passado dia 9 de Dezembro de 2019 o julgamento de José Filomeno dos Santos, de Valter Filipe e de vários outros acusados no caso que ficou conhecido como a “transferência dos 500 milhões de dólares”. José Filomeno dos Santos é filho do antigo presidente da República José Eduardo dos Santos (JES), e Valter Flipe é o antigo governador do Banco Nacional de Angola (BNA).

Por Rui Verde 

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