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Sábado, 11 Agosto 2018 21:39

Silencio de Eduardo dos Santos não mete medo, porém dá para se desconfiar?

E se quem avisa amigo é " João Lourenço que se ponha a pau "

Estou a ver o cidadão de origem santomense José Eduardo dos Santos muito quieto, no silencio e com respostas muito curtas, e como no meu tempo de operativo aprendi que pessoas com este tipo de comportamento geralmente são potencialmente mais perigosas, do que aqueles que falam muito.

Por Fernando Vumby

Começo a desconfiar e não credito que seja apenas pelo facto de cada dia que passa o chão estar-lhe a fugir cada vez mais dos pés.

Pois, mesmo hoje nos mercados, nas casas de câmbio, nos funerais, nos combas, e em círculos da comunidade angolana fora do país, todos os comentários e fofocas até mesmo entre os próprios bófia, aconselham muito cuidado com o homem, nunca se sabe, se o homem está a preparar mais um susto para nos pregar.

Importa não esquecer que nunca em momento nenhum as suas filhas que ele transformou em lavandarias de capital usurpado dos cofres público angolano, e uma grande povoação de corruptos que o rodeia se queixaram tanto como agora, em perseguidos por João Lourenço.

E ele ainda não reagiu até agora, mesmo estando entre as choronas, mijonas e sabuladoras a sua filha tão querida e amada Isabel a rainha das galinhas dos ovos de outro?

Quem sabe, se calhar esperando pelo momento e ocasião própria, quando ninguém estar a contar para ter maior impacto e a surpresa ser mais fulminante possível do que aquilo que se pode imaginar?

Cuidado João Lourenço, cuidado Angola e cuidado angolanos, pois uma pessoa que não esboça reação, nem se irrita facilmente é considerada perigosa aos olhos das outras pessoas, ao ponto de elas quererem fazer os outros falarem o tempo todo, enquanto ele consolida o seu plano imprevisível.

Eu lembro-me sempre de uma boca que Lúcio Lara tinha dado antes das primeiras prisões de fraccionastes e dos assassinatos que dizia o seguinte;

Deixá-los voar, que quando pousarem jamais se levantarão " e o que vimos depois foram a tortura nas cadeias, os massacres por todo o país e o maior assassinato cometido pelo MPLA em Angola no dia 27 de maio de 1977

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