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Quarta, 10 Outubro 2018 12:10

Jovens angolanos participam na cimeira da Forbes para jovens abaixo dos 30 anos de idade

O projecto desenvolvido por dois angolanos: Robin Oliveira (Licenciado em Ciências da Computação em Santa Catarina, no Brasil) e Carlos Lavrado (Estudante de Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores em Lisboa, Portugal) foi representado, entre 29 de Setembro a 2 de Outubro, nos Estados Unidos da América, na cidade de Boston, onde se situam as universidades de Harvard e MIT (Massachusetts Institute of Technology), na cimeira da Forbes para jovens abaixo dos 30 anos de idade.

A iniciativa é organizada anualmente pela prestigiada revista e promove o empreendedorismo feito por jovens abaixo dos 30 anos de idade. Esta edição de 2018 contou com a participação de oradores como Kendrick Lamar (cantor), Michael Phelps (ex-nadador olímpico), Kyrie Irving (basquetebolista na NBA), John Kerry (Ex-Secretário de Estado durante o governo de Barack Obama) e muitos outros.

Entre mais de 24 mil candidaturas feitas de toda a parte do mundo, o projecto dos dois angolanos foi um dos seleccionados a participar na cimeira com um custo de apenas 75 dólares, num universo onde os bilhetes podem valer até quase 5000 dólares. Em representação dos jovens esteve presente o co-fundador Carlos Lavrado que, em três dias, participou de vários eventos, como palestras, seminários, visitas e trocas de experiências com alguns dos gigantes mundiais nos ramos da educação, tecnologia, finanças, banca, capitalismo, comércio electrónico, desporto e de outras áreas.

O projecto em causa ʽCROPʼ, apresentado pelos jovens angolanos, “representa uma oficina de programação cujo principal objectivo é o ensino da computação às crianças e adolescentes em Angola, pois, com o uso de programação, estes irão desenvolver e implementar fisicamente soluções para problemas ou projectos de laboratório, usando placas programáveis Arduino. É um conceito relativamente novo em Angola, mas que visa equilibrar a educação computacional e o acesso às novas tecnologias por parte dos estudantes angolanos em relação ao mundo. O foco principal é o desenvolvimento cognitivo a partir de pensamento lógico computacional e a capacitação técnica com o objectivo de criar cidadãos capazes de resolver problemas nas mais variadas áreas da sociedade,” explicaram.

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