Domingo, 19 de Mai de 2024
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Efacec é a principal preocupação em Portugal. Em Angola, supermercados e cervejas já sofrem feitos do arresto. Risco para trabalhadores aumenta.

A banca portuguesa tem uma exposição de, pelo menos, €570 milhões a Isabel dos Santos e às suas empresas. Para evitar surpresas, o Banco de Portugal (BdP) pediu aos bancos uma atualização destes números, segundo informações apuradas pelo Expresso. Além disso, o supervisor quer ter a certeza de que todos os financiamentos estão cobertos por imparidades de forma adequada.

A operadora de televisão por satélite, que resulta de uma parceria entre Isabel dos Santos, que detém 70%, e a NOS, com 30%, é uma das empresas controladas pela filha do ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos, incluídas no arresto preventivo decretado, em dezembro, pelo tribunal de Luanda, a pedido do Estado angolano.

A construtora portuguesa anunciou que o vogal do conselho de administração António Ferreira de Oliveira renunciou ao cargo e que foi substituído por Emídio Pinheiro, que ocupou cargos idênticos na Caixa Geral de Depósitos e na Sonangol.

Em vias de transformação de Empresa Pública (E-P) para Sociedade Anónima (S.A), apesar do espectro da privatização por indícios de insolvência, a TAAG - Linhas Aéreas de Angola mantém as "asas firmes", reforça a diplomacia e desdobra-se pelo mundo em "voos altos", alias, é o resultado de 40 anos de acúmulo de experiência.

O economista Carlos Rosado considerou hoje que o Estado angolano tem de estar preparado para intervir e financiar as empresas do universo Isabel dos Santos, depois de a cervejeira Sodiba ter assumido dificuldades.

Efacec lembra que empresa e acionistas são entidades separadas. E esclarece que está a funcionar normalmente.

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