A informação foi avançada segunda-feira pelo secretário de Estado da Saúde para a Área Hospitalar, Altino Matias, que disse ser prioritária a admissão dos trabalhadores despedidos por via de um concurso público que vai ser aberto em breve.
A admissão vai ser feita de acordo com as qualificações de cada trabalhador, acentuou Altino Matias, que declarou ser intenção do Ministério da Saúde aproveitar a capacidade técnico-profissional destes quadros.
“Nós precisamos de pessoal diferenciado do ponto de vista médico, e estamos a falar de cardiologistas, anestesistas, cirurgiões, enfermeiros e daqueles que lidam com os equipamentos”, acrescentou o secretário de Estado da Saúde para a Área Hospitalar. Altino Matias avisou que os trabalhadores despedidos não vão ser absorvidos pela rede pública de saúde ao mesmo tempo. “Aliás, nem todos vão ser contratados”, corrigiu o secretário de Estado da Saúde.
O secretário de Estado da Saúde salientou que vão ser contratados os que são realmente necessários para o serviço de cirurgia cardíaca continuar a ser prestado no Hospital Josina Machel.
Na segunda-feira, o alto funcionário do Ministério da Saúde esteve reunido com a direcção do Hospital Josina Machel e com os funcionários afectados pela rescisão do contrato entre a empresa Intercontinental Trading e o Ministério da Saúde.