O constitucionalista e ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco disse hoje que a greve geral reflete o “desprezo” a que têm sido votados os trabalhadores, face à evolução negativa da situação económica e social em Angola.
A Ordem dos Advogados de Angola (OAA) ordenou hoje, em Luanda, a instauração de um inquérito para a responsabilização disciplinar dos agentes e oficiais envolvidos na detenção dos sindicalistas enquanto participavam da greve geral em curso no país.
A Assembleia Nacional de Angola rejeitou hoje os requerimentos da UNITA (oposição) sobre a greve geral convocada pelas centrais sindicais, que entra hoje no segundo dia, e dos votos de saudação à concertação social.
O grupo parlamentar da UNITA, na oposição, saudou hoje o início da greve geral na função pública, considerando que Angola precisa, “definitivamente”, de rever as políticas remuneratórias.
Sindicatos angolanos de diferentes setores denunciaram hoje ameaças aos trabalhadores para que não adiram à greve geral, que começou hoje no país para reivindicar melhoria salarial e redução de impostos.