O advogado angolano João Gorgel apresentou queixa-crime contra a diretora do Serviço de Recuperação de Ativos, que acusa de vários crimes, entre os quais desvio de documentos que provam ser titular de frações no edificio CIF, apreendido em 2020.
Tchizé dos Santos, filha do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, acusou a RTP, a Euronews e a TPA Internacional de difundirem acusações falsas sobre ela, durante anos, e disse que o estado angolano devia tomar medidas para repor o seu “bom nome“.
Mais de 75% dos valores enviados de Angola para o exterior no ano passado, num total de 89 milhões de dólares (83 milhões de euros), tiveram como destino Portugal e Brasil, segundo o relatório anual do Banco Nacional de Angola (BNA).
A UNITA, oposição angolana, manifestou hoje “preocupação” face às violações dos direitos e liberdades fundamentais dos jornalistas por agentes do Estado angolano, exortando as autoridades a pôr termo às perseguições contra jornalistas, líderes políticos e ativistas cívicos.
O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) disse hoje que, enquanto o Presidente angolano continuar a designar os gestores dos órgãos de comunicação social públicos, será difícil esperar destes alguma independência, pluralidade e isenção.
O ministro da Comunicação Social angolano disse hoje que Angola "não é ainda uma sociedade perfeita", admitindo que a formação de jornalistas constitui um desafio, sobretudo no domínio das tecnologias de informação.
Organizações Não-Governamentais (ONG) angolanas prometeram hoje avançar com uma ação contra o Estado angolano por "denegação de justiça" aos quatro ativistas condenados a sete meses, com familiares a questionarem o "silêncio" e "sensibilidade" do Presidente de Angola.
O Estado subsidiou o consumo de gás pelas famílias em 85%, enquanto subsidiou em 88% o consumo de petróleo iluminante no ano passado. Para já as famílias têm a garantia do Governo de que os preços não vão mudar, mas como o Executivo não divulga prazos para a reforma, resta cruzar os dedos e esperar.
Esperança Paulo, camponesas de 80 anos, uma das vítimas da “violência policial”, em Luanda, na disputa de terrenos no 11 de Novembro entre altas patentes da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolanas (FAA), morreu na manhã de segunda-feira, 29 de Abril, em consequência da intoxicação de gás lacrimogêneo lançado na última acção dos efectivos do Comando Provincial de Luanda contra os camponeses da empresa “Konda Marta”.
A família da idosa, cujo funeral aconteceu nesta quinta-feira, 02, no Cemitério da Mulemba (cemitério do 14), revelou que a mesma sofreu, por duas vezes, a violência de agentes da Polícia Nacional na zona do 11 de Novembro, no Distrito Urbano da Cidade Universitária, quando em companhia das demais senhoras, tentava impedir a invasão de terrenos, que alegam ser das camponesas.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) considerou hoje “inaceitável” que juízes de família e do trabalho atuem como juízes de garantia, referindo que a situação coloca em risco a dignidade dos detidos.