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Quarta, 02 Julho 2025 13:58

Angola tem o passaporte mais fraco da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Na 90.ª posição do ranking da Henley Passport Index, Angola possui o passaporte ‘mais fraco’ entre os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Documento angolano permite o acesso sem visto a apenas 48 países.

Com acesso sem necessidade de visto a 48 países, Angola é detentora do passaporte mais fraco entre os países da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), constatou o Novo Jornal com base no ranking da Henley Passport Index. De acordo com o ranking, o documento angolano ocupa globalmente a 90.ª posição entre os mais de 100 países estudados.

Entre os membros da CPLP, Portugal tem o passaporte mais valioso, ocupando a 4.ª posição geral, permitindo aos seus cidadãos acesso directo a 188 países. O Brasil segue na 16.ª posição, com entrada em 170 países, enquanto Timor-Leste ocupa o 54.º lugar, com 96 entradas. Considerando os países africanos de língua portuguesa, Cabo Verde destaca-se na 75.ª posição como o melhor classificado, com acesso a 67 países sem visto. Moçambique vem em seguida, na 78.ª posição (62 países), e São Tomé e Príncipe na 79.ª posição (61 países). A Guiné-Equatorial está na 84.ª posição, e o seu passaporte dá livre entrada a 56 países, já a Guiné- Bissau ocupa a 86.ª posição, com 54 países.

A lista dos passaportes mais poderosos é liderada pela Singapura, cujo documento dá aos seus detentores a liberdade de acesso sem visto a 193 países. O Japão e a Coreia do Sul dividem a segunda posição, com acesso a 190 países, enquanto o terceiro lugar é partilhado pela Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Itália e Espanha, todos com entrada a 189 países.

O Henley Passport Index, em parceria com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), é a principal ferramenta de referência para avaliar a mobilidade global de passaportes. O ranking é elaborado desde 2006 e classifica 199 passaportes diferentes, com base no acesso a 227 destinos.

Passaporte electrónico para este ano

O ministro do Interior, Manuel Homem, garantiu, em Abril, que o passaporte electrónico vai sair do papel este ano. A intenção de implementar o passaporte electrónico no País já existe há mais de uma década, mas nunca se concretizou, embora o Governo já tenha disponibilizado vários milhões de euros.

A criação do passaporte electrónico pode confirmar a adesão do País a esse sistema, já utilizado na União Europeia. A utilização é uma obrigação que deve ser cumprida por todos os Estados-membros da Organização Internacional da Aviação Civil.

O documento é identificado por um símbolo, estabelecido internacionalmente e estampado na capa, e que, entre outras componentes, inclui um dispositivo electrónico no qual se encontra armazenada a informação biográfica e biométrica do seu titular. Integra uma nova geração de

dispositivos que vão do reconhecimento facial à integração de um ‘chip com ou sem contacto’.

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