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Sábado, 23 Julho 2022 20:22

Vandalismo e violência de motoqueiros provoca três mortos em Luanda

Pelo menos três pessoas morreram depois de um grupo de motoqueiros ter protagonizado, no sábado, em Luanda, atos de vandalismo e violência, obrigando à intervenção das autoridades policiais.

Um grupo de motoqueiros protagonizou este na cidade de Luanda atos de vandalismo e violência, obrigando à intervenção das autoridades policiais, tendo ocasionado três mortes.

Segundo o porta-voz da Polícia Nacional na província de Luanda, Nestor Goubel, a polícia está a apurar a informação, adiantando apenas que se trata de um grupo de motoqueiros que provocaram alguns distúrbios na zona da Ilha de Luanda e no largo Primeiro de Maio, estando agora concentrados na zona da Cidadela de Luanda.

Durante o dia deste sábado, foram vistos grandes grupos de motoqueiros nas ruas de Luanda, exibindo a bandeira do partido Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no primeiro dia que marca o início da campanha eleitoral.

Testemunhas ouvidas pela Lusa relataram a concentração de cerca de uma centena de motoqueiros no largo do Baleizão, alguns envergando t-shirts com o rosto do líder do MPLA, João Lourenço, que se terão dirigido depois à ilha de Luanda.

Uma pessoa que testemunhou a passagem de “centenas de motoqueiros” pela Ilha, e que preferiu não ser identificada, disse que se formou uma multidão junto de um local conhecido como “Floresta” que começou a cercar os carros, incluindo uma viatura policial

No final da tarde, ouviram-se disparos e o ruído de sirenes, estando já a circular nas redes sociais um vídeo, em que são visíveis vários motoqueiros concentrados num local, tendo alguns informado que aguardavam pelo pagamento do seu trabalho, enquanto outro afirma que houve colegas atingidos por disparos de armas de fogo.

Dos vários vídeos que circulam nas redes sociais, um grupo de motoqueiros aparece a queimar material de propaganda do MPLA, nomeadamente camisolas, bonés e bandeiras, com ofensas ao candidato do partido no poder em Angola, apelando ao voto ao maior partido da oposição, a UNITA.

"MPLA não pagou os ‘motoboys’, olha a tristeza", gritavam os manifestantes.

Na Ilha de Luanda, zona turística da cidade, uma nuvem negra era visível, obrigando à intervenção de bombeiros, além de viaturas particulares vandalizadas.

Nestor Goubel remeteu para mais tarde dados mais precisos sobre a situação que se vive em Luanda, onde o MPLA, partido que governa Angola há 47 anos, marcou o início da campanha eleitoral com um comício presidido por João Lourenço, na Camama

 

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