Há uma semana, dados que Angola24Horas teve acesso, davam conta que o fabricante russo, responsável pela construção do satélite angolano de telecomunicações, AngoSat-2, tem problemas com o abastecimento dos elementos necessários ao dispositivo, por causa das sanções norte-americanas.
De acordo com uma fonte do sector aeroespacial, para Sputnik, os EUA não autorizaram a empresa europeia Airbus a fornecer à Rússia o módulo de carga útil, com equipamento de retransmissão para o satélite angolano AngoSat-2, porque inclui também uma base electrónica americana.
Ainda em declarações, avançou que o país norte-americano proibiu o fornecimento de seus equipamentos eletrônicos espaciais à Rússia, em virtude de restrições à exportação de artigos e serviços de defesa.
Nestes termos, o produtor do satélite angolano, AngoSat-2 será obrigado a rever soluções técnicas para o satélite e a acordá-las com o cliente se o problema de abastecimento não for resolvido.
De referir que, em Abril de 2018, a Rússia e Angola concordaram em construir o AngoSat-2, no mesmo tempo, cujo seguro cobre apenas metade do custo de fabricação de um novo satélite, depois que o primeiro, lançado em Dezembro de 2017, foi considerado perdido, uma vez colocado em órbita, tendo parado de emitir sinais.