A decisão do Governo angolano de prolongar o encerramento do espaço aéreo apanhou a TAP de surpresa e obrigou a companhia a cancelar voos comerciais agendados para agosto e setembro. Os sucessivos cancelamentos têm enfurecido os passageiros.
Alguns estão há vários meses à espera de conseguir voar para Angola e queixam-se de que a companhia não ajuda com as despesas. Há quem esteja a passar fome e não tenha sítio onde ficar enquanto espera pela retoma das ligações aéreas.
Em comunicado, a TAP esclarece que a única forma de voar para Angola, de momento, é através de voos de repatriamento. No entanto, é necessária uma autorização do governo angolano, sem a qual não se pode embarcar.
Esta terça-feira, cerca de 30 pessoas viram-se impedidas de apanhar um voo de repatriamento entre Lisboa e Luanda, operado pela TAP, por não terem o documento necessário. SIC