Em causa, segundo uma nota da Procuradoria-Geral da República (PGR) chagada à Angop, estão "fortes indícios de ter cometido os crimes de peculato, corrupção passiva e branqueamento de capitais", puníveis pelo Código Penal e pela Lei de Branqueamento de Capitais.
A medida de coação visa salvaguardar o interesse da investigação e instrução do processo-crime nº 48/2018, que decorre na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP).
A PGR dá a conhecer que, como resultado dos indícios, Arcanjo Maria do Nascimento já foi submetido a interrogatório de arguido, sem precisar a data da audição àquele diplomata.
Diplomata de carreira desde 1986, Arcanjo Maria do Nascimento exerceu a função na Etiópia entre 2011 e Junho de 2018, altura em que foi exonerado pelo Presidente da República, João Lourenço, por conveniência de serviço.
Além deste cargo, foi representante permanente de Angola junto das Nações Unidas e das organizações internacionais em Genebra, Suíça.