As acusações foram feitas pelo candidato número dois, Adalberto Costa Júnior (ACJ), presidente cessante que disputa um novo mandato, durante uma curta visita à província de Malanje.
Segundo afirmou, o SINSE estaria a tentar influenciar o processo eleitoral interno através de alegadas ofertas monetárias dirigidas a secretários municipais, com o objectivo de orientar delegados a votar no candidato número um, Rafael Massanga Savimbi.
Num encontro com militantes, ACJ descreveu estas alegadas tentativas de aliciamento como uma ingerência inaceitável nos assuntos internos do partido.
As denúncias estendem-se também ao director-geral do SINSE, general Fernando Garcia Miala, que, segundo o activista Benedito Jeremias, mais conhecido por "Dito Dali", esta a trabalhar nos bastidores em nome do Presidente da República, João Lourenço, para condicionar o desfecho do congresso.
A direcção da UNITA e a Comissão Permanente ainda não emitiram um posicionamento oficial, embora apoiantes de ACJ defendam a necessidade de adoptar mecanismos internos que garantam a transparência do processo e evitem interferências externas.
O XIV Congresso Ordinário da UNITA, que irá eleger o próximo presidente do partido e rever os estatutos e programa geral, terá lugar entre 28 e 30 de Novembro, em Luanda. ImparcialPress
