O sentimento colectivo que apresenta João Lourenço como "comprometido" com a campanha é alimentado pela ideia de que é a órgãos da PR (GAPI, sobretudo) ou a outros, como o SINSE, colocados na sua dependência, que tem cabido um papel activo na mesma.
O episódio do chamado "almoço da paz", 02 Abrir, contribuiu para reforçar a ideia da vinculação de João Lourenço à campanha contra Adalberto da Costa Júnior.
Em lugar de Adalberto da Costa Júnior, o Protocolo da PR convidou o antecessor de Adalberto da Costa Júnior no cargo, Isaias Samakuva e duas outras figuras da UNITA, Samuel Chiwale e Miraldina Jamba.
Samakuva é internamente visto como crítico de Adalberto da Costa Júnior, enquanto os outros são próximos do mesmo. A exploração mediática da presença dos três na iniciativa (a Samakuva estava inclusivamente reservado um lugar próximo de JLO), visava pressionar/isolar Adalberto da Costa Júnior, sustenta o AM
João Lourenço diz amiúde, quando em privado comenta pontos de vista de acordo com os quais a existência de entendimentos entre o MPLA e a UNITA é decisiva para a estabilidade do país, que sempre foi sua vontade manter um diálogo com Adalberto da Costa Júnior (ao qual se refere friamente) mas desistiu devido aquilo a que chama a "atitude hostil" que atribui ao mesmo como comportamento sistemático. AM