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Quarta, 08 Abril 2015 15:10

Isaac dos Anjos salva a pátria impedindo abandono dos Chineses

Direcção da indústria em Benguela, provoca destruição do projecto eleitoral de José Eduardo dos Santos.

Um clima de desencanto se espalhou por Angola e em particular por Benguela com uma enxurrada de más noticias que se abatem pelo país, como as pragas dos Egipto.

O Jornal ChelaPress acredita na democracia. Isso significa que o melhor modo de resolver tudo aquilo que tem contribuído para o clima negativo de Angola, são os gestores das instituições do Estado.

O papel do ChelaPress, jornal regional do centro e sul do país, o único editado fora da cidade capital Luanda, é desvendar as causas e os responsáveis pelos problemas, para que possamos escolher melhor os dirigentes. É por meio da opinião consensual que cada cidadão tem a obrigação de transmitir o recado à classe política dominante.

Estamos diante de uma oportunidade que toda democracia oferece àqueles que querem renovar a classe governante. Não há mais ilusões. A má gestão de Amaro Segunda, administrador do martirizado município do Lobito, produziu dezenas de mortos, centenas de desalojados, prejuízos materiais gigantescos e sem resolução concreta e séria á vista.

A sua gestão degradou o Lobito. O governador Isaac dos Anjos, reagiu com o seu tradicional optimismo panglossiano e disse considerar o fim de Amaro Segunda, que deve entretanto, começar a pensar já em arranjar bons advogados, para enfrentar o julgamento popular.

Isaac dos Anjos, governador da província de Benguela fala e,  Amaro Segunda, administrador do município do Lobito, responde num acto público de falta de respeito e consideração.

No entanto, em Benguela, persiste a onda de protestos diários, pedindo o fim da impunidade de alguns administradores municipais e também de alguns directores, pelo seu mau e notório desempenho.

Essa mania de comparar os bens públicos e “quintal do pai deles” só piora a democracia. Precisam de cartões vermelhos. Isaac dos Anjos, entretanto,  sente-se impotente. Bornito de Sousa, ministro  da Administração e Território, sempre na contramão, num gesto de superioridade em relacção  a Isaac dos Anjos.

A confusão e a falta de comando com todas as interferências em Angola, é tão grande que já não se sabe quem é que manda. Até os projectos eleitorais de José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola, nomeadamente as seis mil casas construídas, nas cidades de Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta pelos chineses, são postos em causa, já não pelos graúdos, mas sim, pelos “piquinotes”.

A Direcção da Indústria de Benguela, quer á viva força substituir os chineses nas áreas de exploração de areia, sobretudo, no Dombe Grande pelos seus interesses pessoais e particulares, comprometendo assim o bom ritmo dos trabalhos. Os contratos de exploração de inertes na zona do Dombe Grande – Município da Baía Farta foram suspensos, sem explicações plausíveis e convincentes.Muitas contradições assim como muitos interesses pessoais a vista.  

O termômetro do relacionamento entre funcionários da Direcção da Indústria, Geologia e Minas e os exploradores de inertes esquentou nos últimos meses. Os empresários desfiaram um rosário de queixas em relação ao engenheiro Abel Máquina Mussalo, e o nome dos sonhos do MPLA – município de Benguela para o posto de chefe de departamento de Geologia e Minas, Hungo Hungo Cassoma  , tornou-se inviável. Mais um problema que, na contabilidade de Carlos Vasconcelos “Cacá” foi para a conta do governo.

No robusto processo de extorsão de empresários e entidades singulares circunscritos na jurisdição da Direcção da Indústria Geologia e Minas, na província de Benguela, dirigida pelo engenheiro Abel Máquina Mussalo, o jornal ChelaPress afirma que há fortes indícios de que Hungo Hungo Cassoma  está envolvido no esquema, com a desatenção e ingenuidade do próprio director e a cumplicidade de João Augusto Sebastião, chefe de departamento administrativo e adjunto do director  e, de Jeronimo Tati, chefe do departamento de Geologia e Minas.

Nos depoimentos prestados por alguns empresários lesados, vítimas da acção nefasta de Hungo Hungo Cassoma, chefe de departamento da indústria transformadora e companheiros, constam cobranças de multas simuladas, abuso de poder e, de se fazer passar pelo o director. Com cobrança de comissões de serviços indevidos. Hungo Hungo Cassoma é um funcionário da Direcção da Indústria em estado terminal. Num último esforço para tentar preservar o seu lugar tem vindo a denunciar de forma irresponsável o envolvimento em tais práticas, de Augusta Pinto “Guga”, ex-directora, o actual diretor Abel Máquina Mussalo, Maria João, administradora do município da Baía Farta e Filomena Pascoal, administradora municipal do município da Catumbela, estas duas últimas completamente alheias e sem envolvimento com o teor das denúncias. E mais, o Carlos Vasconcelos “Cacá”, 2º Secretário doMPLA no município de Benguela, detentor de fortes interesses no sector de geologia e Minas.

Pelos vistos não foi o suficiente para impedir que Jeronimo Tati, embora também pouco competente e malandro tomasse o tão ambicionado lugar de chefe de departamento de Geologia e Minas. Todavia, a situação de Hungo Hungo Cassoma  se deteriorou depois de acusado de extorquir a padaria localizada no Controlo do bairro da Belavista, no Lobito e manter uma relação promiscua com os inertes.

A grande questão é: o que acontecerá depois disso tudo? Será que, desta vez, haverá realmente um efeito pedagógico, exonerações na Direcção da Indústria de Benguela, tida como um antro de incompetentes e esquemáticos descarados e sem vergonha!?

Obs.: Por falta de espaço não vamos publicar as cartas vergonhosas da Direcção da Indústria de Benguela, em nossa posse.     

Francisco Rasgado

Jornal ChelaPress

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