Com exames médicos manipulados, comprados e vendidos quando não adulterado pela luz que bazou no bloco operatória por uns minutos. Pior do que isto foi ouvir governantes afirmando de boca suja, de que Angola estava preparada para enfrentar de peito aberto o coronavírus. Coisa que nenhum governante dos países mais poderosos do mundo teve coragem de dizer, pois todo mundo foi apanhado de surpresa e afinal Angola já estava preparada?
Num país onde quase tudo é mentira, onde não se sabe quantos nascem, quantos morrem, quantos angolanos desaparecem por média todos os anos, até mesmo entre os homens da farda policias e militares
Onde nem nunca se sabe ao certo o número exato da população habitante no país, geralmente calculada por critérios dubiosos dependendo das circunstancias e momento eleitorais ou não. Quando já há um plano na manga para se manobrar o número de votantes numa determinada região do país, algo já tradicional entre as várias manobras em período de eleições.
Grande parte da informação oficial se nunca me convenceu, não será agora que me vai convencer. Logo perante um caso destes que é uma verdadeira prova dos nove a competência dos incompetentes uteis para os planos do partido no poder.
O país está a viver de mujimbos (boatos) pânico e mentiras vindas de todas as frentes. Até mesmo do regime sobre o coronavírus, com muita verdade que vai continuar escondida para se vender a ilusão de que tudo está sob controlo.
Verdade é que com o aumento dos mujimbos, misturados com meias verdades imaginadas para se vender ilusões em relação ao coronavírus, vai crescendo também o uso político da situação.
Por determinados grupos do lado de dentro de um regime cheio de truques quando o momento lhes aconselha. Assim como também do lado de fora da oposição política se mostrando tipo que já previa de que a situação atingiria este ponto tão amargo como está para todos.
Por Fernando Vumby
