Não se regista neste PaÃs justiça social, pelo facto das instituições do Estado, não terem faculdade de gerar atributos sociais que, no conjunto, determinam o acesso — ou as possibilidades de acesso — dos membros de uma sociedades a recursos que são meios para a satisfação de uma grande variedade de desejos.
O mundo só desenvolve com a existência de vozes crÃticas, que sabem apontar lá onde o raio do sol não atinge, e chamar a vontade polÃtica para que tal acto seja um facto. Porém, o regime do General João Lourenço não está preparado para crÃticas, e, homens que lutam em prol dos direitos do homem, eu pessoalmente, sou vÃtima pela segunda vez de ameaças de morte, por defender José Eduardo dos Santos e sua famÃlia, e, achar que muito se tem realizado de maneira incorrecta, e que, a perseguição ao Patriota e sua clã não irá ditar melhoria ao padrão social dos angolanos. Hoje, tornei – me um alvo a ser abatido, e, gente estranha persegue os meus passos, como se tivesse cometido o pior pecado do mundo.
O fundamento é singular, a minha postura, justificada na defesa do Patriota como o homem que terá dado a vida a pátria angolana, não simbolizando utilidade para nação qualquer perseguição que tenha de ser instituÃda em torno do PaÃs contra José Eduardo dos Santos e sua famÃlia, coloca o actual regime furioso, acorrendo contra mim para me fazer vÃtima de rapto ou outro género de malefÃcios, e silenciar - me de uma vez por todas.
O homem está agastado pela idade, pela doença e pelo cansaço, é ilógico que hoje, os actuais lÃderes da Nova Angola afastam qualquer possibilidade de perdoar o passado, ou amnistiar os erros cometidos pelos seus antecessores, para simplesmente fazê – los réus de todas as causas. E nós, encontrados nesta cruzada, nos tornamos num capim em que dois elefantes pisam e esmagam ao lutar.
Todavia, sofremos hoje sérias ameaças, pedindo – nos a cabeça numa bandeja, é tempo de acorrer a embaixada dos EUA, da Rússia, da França e do Brasil para solicitá – los em socorro um asilo polÃtico, porque o actual Governo não perdoa quem defende José Eduardo dos Santos, e já os fez de reais inimigos.
Pois que, é tempo de abandonar Angola o quanto antes, pois que, o PaÃs ficou minado por vampiros polÃticos que fazem dos seus oponentes sangue para alimentar as suas vontades de vingança. Hoje, em Angola está se mal, o PaÃs tornou – se vÃtima de uma ditadura, onde quem defende José Eduardo dos Santos tem o preço a pagar: a perseguição.
Por João Hungulo