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Quarta, 04 Setembro 2019 16:10

Perseguição e vingança transformam Angola num parto difícil

O cerco chega às redondezas do homem que sempre desmantelou o plano de perseguição em curso no actual regime governado pelo General João Lourenço. Estou completamente pessimista, e não vaticino nada de edificante nesta cruzada de luta contra corrupção sem equidade, nem princípio de boa - fé, onde todas as vozes contrárias são privadas de falar por terem opiniões adversárias a do Chefe.

Não se regista neste País justiça social, pelo facto das instituições do Estado, não terem faculdade de gerar atributos sociais que, no conjunto, determinam o acesso — ou as possibilidades de acesso — dos membros de uma sociedades a recursos que são meios para a satisfação de uma grande variedade de desejos.

O mundo só desenvolve com a existência de vozes críticas, que sabem apontar lá onde o raio do sol não atinge, e chamar a vontade política para que tal acto seja um facto. Porém, o regime do General João Lourenço não está preparado para críticas, e, homens que lutam em prol dos direitos do homem, eu pessoalmente, sou vítima pela segunda vez de ameaças de morte, por defender José Eduardo dos Santos e sua família, e, achar que muito se tem realizado de maneira incorrecta, e que, a perseguição ao Patriota e sua clã não irá ditar melhoria ao padrão social dos angolanos. Hoje, tornei – me um alvo a ser abatido, e, gente estranha persegue os meus passos, como se tivesse cometido o pior pecado do mundo.

O fundamento é singular, a minha postura, justificada na defesa do Patriota como o homem que terá dado a vida a pátria angolana, não simbolizando utilidade para nação qualquer perseguição que tenha de ser instituída em torno do País contra José Eduardo dos Santos e sua família, coloca o actual regime furioso, acorrendo contra mim para me fazer vítima de rapto ou outro género de malefícios, e silenciar - me de uma vez por todas.

O homem está agastado pela idade, pela doença e pelo cansaço, é ilógico que hoje, os actuais líderes da Nova Angola afastam qualquer possibilidade de perdoar o passado, ou amnistiar os erros cometidos pelos seus antecessores, para simplesmente fazê – los réus de todas as causas. E nós, encontrados nesta cruzada, nos tornamos num capim em que dois elefantes pisam e esmagam ao lutar.

Todavia, sofremos hoje sérias ameaças, pedindo – nos a cabeça numa bandeja, é tempo de acorrer a embaixada dos EUA, da Rússia, da França e do Brasil para solicitá – los em socorro um asilo político, porque o actual Governo não perdoa quem defende José Eduardo dos Santos, e já os fez de reais inimigos.

Pois que, é tempo de abandonar Angola o quanto antes, pois que, o País ficou minado por vampiros políticos que fazem dos seus oponentes sangue para alimentar as suas vontades de vingança. Hoje, em Angola está se mal, o País tornou – se vítima de uma ditadura, onde quem defende José Eduardo dos Santos tem o preço a pagar: a perseguição.

Por João Hungulo

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