A posição do Governo surge na sequência do anúncio, na segunda-feira, pelo presidente da Associação de Taxistas de Luanda (ATL), Manuel Faustino, de que pode ser cobrado até 200 kwanzas a corrida do 'candongueiro' (táxi informal), contra os anteriores 100 kwanzas, antes do aumento do preço dos combustíveis, no dia 1 de Janeiro.
Segundo o director do Instituto de Preços e Concorrência do Ministério das Finanças, Kinawidi Kyaku, não é justo o posicionamento da ATL, salientando que foi já remetida ao ministro uma proposta para a revisão do preço.
"Hoje, se o preço do gasóleo e da gasolina está liberalizado é porque alguém assinou um decreto executivo, então, não é justo que venha alguém à rádio, um presidente de uma associação, a declarar o preço da liberalização da corrida do táxi, não é justo", referiu o responsável, em declarações à Rádio Nacional de Angola.
Desde o dia 1 de Janeiro, Angola regista o quarto aumento de preços dos combustíveis em menos de dois anos, com o litro do gasóleo a custar 135 kwanzas face aos anteriores 90 kwanzas.
Em simultâneo, o preço da gasolina - que está em regime de preço livre - passa a custar 160 kwanzas, contra os anteriores 115 kwanzas.
Lusa