De acordo com a nota distribuída à imprensa, o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás aprovou as referidas aquisições, que deverão estar concluídas em breve, “por forma a que o desenvolvimento da atividade da empresa no mercado nacional se faça sentir no terreno já nos próximos meses”.
“Realizada no âmbito da celebração de um contrato de compra e venda entre a INA e a Afentra Angola, Lda., datado de 19 de julho de 2022, esta aquisição ficará concluída em breve”, sublinha-se na nota.
O presidente do conselho de administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Jerónimo Paulino, citado na nota, sublinhou a importância desta aquisição e do interesse da Afentra pelo setor petrolífero angolano.
“Trata-se de uma empresa cujo ‘core business’ é o ‘upstream’ de oil & gas e que tem focado o seu interesse no desenvolvimento de oportunidades de negócio em países africanos. Com sede em Londres, tem na transição energética responsável um dos seus maiores desafios e demonstra com esta aquisição o seu empenho em trabalhar cada vez mais em e com Angola. Para a ANPG a entrada de um novo ‘player’ petrolífero é, naturalmente, de saudar”, afirmou o presidente da concessionária nacional.
Por sua vez, Paul McDade, presidente da Afentra, considerou que “a aprovação recebida do Governo angolano é um passo fundamental para a entrada e para o desenvolvimento da empresa no país”, acrescentando que espera ver concluída esta aquisição “nas próximas semanas”.
“Ambas as posições contratuais, que são complementares, colocarão à nossa disposição uma forte plataforma de crescimento, sustentada num fluxo de caixa robusto e num potencial significativo, capaz de gerar valor agregado. Também marcará o início da nossa parceria com a Sonangol nos Blocos 3/05 e 3/05A, nos quais pretendemos trabalhar em estreita colaboração para otimizarmos a produção e prolongarmos a vida útil destes ativos de qualidade e de longo prazo”, salientou.